Quarta, 23 de julho de 2025
Segundo o documento, Bolsonaro “cessou a utilização de suas redes e determinou que terceiros também suspendessem qualquer tipo de acesso”, em cumprimento às determinações judiciais. Os advogados argumentam que eventuais republicações de suas falas ou conteúdos por apoiadores ou veículos de comunicação nas redes sociais são fenômenos “incontroláveis” e que escapam da vontade do ex-presidente
“É notório que a replicação de declarações por terceiros em redes sociais constitui desdobramento incontrolável das dinâmicas contemporâneas de comunicação digital e, por isso, alheio à vontade ou ingerência do embargante”, afirma o texto.
A defesa reforça que Bolsonaro “jamais teve a intenção” de descumprir a ordem judicial e solicita que o STF defina com maior precisão os limites das proibições, especialmente diante das complexidades inerentes à dinâmica das redes sociais.
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