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segunda-feira, 21 de julho de 2025

"Podem escrever o roteiro que quiserem. No final, a verdade prevalecerá”

Segunda, 21 de julho de 2025

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou sua conta oficial na rede X para denunciar mais um capítulo da perseguição institucional contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e a oposição conservadora no Brasil.

A crítica do parlamentar veio após a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de condenação contra Bolsonaro e outros sete integrantes do chamado "núcleo central" de uma suposta tentativa de golpe de Estado. A PGR sugere uma pena de 43 anos de prisão para o ex-presidente — mesmo sem apresentar provas concretas, armas, ordens claras ou qualquer ação real de ruptura institucional.

Nikolas destacou a contradição e seletividade da PGR, ao lembrar que o mesmo órgão arquivou o pedido de investigação contra o ex-ministro Carlos Lupi (PDT-SP) — aliado do presidente Lula — no escândalo bilionário de fraudes no INSS.

“A mesma PGR que arquivou a investigação sobre fraudes bilionárias no INSS, envolvendo o ex-ministro de Lula, Carlos Lupi, agora pede 43 anos de prisão para Bolsonaro, por ‘tentativa de golpe’ – sem arma, sem ordem, sem provas. Enquanto o governo Lula afunda em corrupção e escândalos, a Justiça prefere se vingar do presidente Bolsonaro e de toda oposição.  Podem escrever o roteiro que quiserem. No final, a verdade prevalecerá”, afirmou o deputado mineiro.

Para piorar ainda mais a situação, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs nesta sexta-feira (18) novas restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal em Brasília. A mais absurda e inaceitável decisão inclui a proibição de contato com seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra atualmente nos Estados Unidos.

Além disso, Bolsonaro está impedido de utilizar qualquer rede social, medida que amplia o isolamento digital do ex-presidente, já afastado de diversas plataformas por ordem judicial anterior. A operação foi realizada no âmbito da Petição n.º 14129, segundo informou a PF em nota oficial.

As restrições se somam ao uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e impedimentos de contato com outros investigados e com diplomatas estrangeiros. As decisões fazem parte do inquérito que investiga supostas articulações golpistas e ações para desestabilizar o Estado Democrático de Direito.

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Contato : (84) 9 9151-0643

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