Domingo, 12 de janeiro de 2025
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reiterou a posição americana, afirmando que os Estados Unidos apoiam "o retorno à democracia" no país. Blinken escreveu no X que "o povo venezuelano e o mundo sabem que Nicolás Maduro claramente perdeu a eleição presidencial de 2024 e não tem o direito de reivindicar a presidência hoje".
Paralelamente, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, denunciou a repressão política no país. Ele criticou o sequestro da líder opositora Maria Corina Machado em uma manifestação em Caracas, afirmando que “a comunidade venezuelana-americana apoia esmagadoramente uma Venezuela livre”.
Em resposta ao cenário venezuelano, os EUA anunciaram novas sanções direcionadas a figuras-chave do regime chavista. Entre os alvos estão líderes da estatal petrolífera PdVSA, o Ministro dos Transportes e membros das forças armadas e da polícia, acusados de abusos de direitos humanos.
Medidas similares foram adotadas por parceiros internacionais, incluindo a União Europeia, o Reino Unido e o Canadá. Bradley Smith, Subsecretário Interino do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, reforçou a posição americana:
“Os Estados Unidos, juntamente com nossos parceiros, rejeitam a alegação fraudulenta de vitória de Maduro”.
Recompensas e restrições de visto
O Departamento de Estado dos EUA intensificou a pressão ao oferecer recompensas de até US$ 25 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro, Diosdado Cabello e Vladmir Padrino. Além disso, novas restrições de visto foram aplicadas contra autoridades alinhadas ao regime, acusadas de minar o processo eleitoral e reprimir opositores.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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