Terça, 10 de dezembro de 2024
Bolsonaro enfrenta acusações relacionadas à suposta venda ilegal de joias sauditas, falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19 e a tal tentativa de golpe de Estado.
O nome de Ives Gandra foi mencionado na investigação sobre o golpe devido a um documento encontrado no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O arquivo, intitulado “Análise Ideia Ives Gandra,” apresenta uma interpretação jurídica do jurista sobre o artigo 142º da Constituição, sugerindo que as Forças Armadas poderiam atuar como garantidoras dos poderes constitucionais em situações específicas.
Ives Gandra afirmou, em resposta a questionamentos de um ex-aluno do Exército, que o emprego das Forças Armadas poderia ser solicitado por um dos poderes “em caso de não haver outra solução”. Essa análise gerou controvérsias e levou à apresentação de uma representação contra o jurista por parte da Associação Brasileira de Imprensa e do Movimento Nacional dos Direitos Humanos, que alegam que o parecer teria sido usado como inspiração para atos golpistas.
Embora Gandra não tenha sido indiciado, a menção ao seu nome nos inquéritos colocou o advogado sob escrutínio público.
Está mais do que claro que o "sistema" vai tentar envolver qualquer narrativa possível para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. Querem prendê-lo de qualquer forma.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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