Domingo, 28 de julho de 2024
Os gastos do governo com benefícios previdenciários e com o BPC (Benefício de Prestação Continuada) aumentaram em aproximadamente R$ 48 bilhões no 1º semestre de 2024 ante o mesmo período em 2023. De acordo com o Tesouro, este foi o resultado nos 6 primeiros meses deste ano:
- benefícios previdenciários – gastos passaram de R$ 461,9 bilhões no 1º semestre de 2023 para R$ 501,9 bilhões no mesmo período em 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 8,7%;
- Benefício de Prestação Continuada – despesas saíram de R$ 46,2 bilhões de janeiro a junho de 2023 para R$ 54,2 bilhões no 1º semestre de 2024 (alta real de 17,3%).
Em junho, os custos com benefícios previdenciários em geral e BPC foram estes:
- benefícios previdenciários – passaram de R$ 101,8 bilhões em junho de 2023 para R$ 94,6 bilhões em junho de 2024 (redução de aproximadamente R$ 7,1 bilhões ou queda real de 7%);
- Benefício de Prestação Continuada – gastos atingiram R$ 7,9 bilhões em junho de 2023 e R$ 8,5 bilhões no mesmo mês em 2024 (acréscimo de aproximadamente R$ 1,3 bilhão ou alta real de 16%).
O BPC equivale a um salário mínimo (atualmente em R$ 1.412) por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade. Para ter acesso ao benefício, a renda por pessoa do grupo familiar deve ser igual ou menor a ¼ do salário mínimo –o equivalente hoje a R$ 353.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta 6ª feira (26.jul.2024) que o crescimento do BPC chamou a atenção do governo.
“O BPC está crescendo na casa de 2 dígitos, um crescimento que chama atenção. Não há motivação evidente do que poderia estar acontecendo para ter essa dinâmica”, declarou em entrevista a jornalistas.
Poder 360
Nenhum comentário:
Postar um comentário