Terça, 14 de Agosto de 2023
Um ex-operador de câmeras acusa a Rede Globo de tentativa de fraude em seu contrato de trabalho, com cláusulas de horas extras, de deixá-lo sem horário de almoço e ainda de provocar desgaste por uma jornada de trabalho de mais de 11 horas diárias.
Luis Cesar Fenzi Magnoli, que trabalhou na empresa durante 23 anos como operador de câmeras e editor de videografismo, está processando a emissora.
Magnoli argumenta que a Globo o contratou em 2000 para trabalhar seis horas por dia, mas que a realidade era bem diferente.
A pré-contratação de horas extras foi firmada apenas em setembro de 2003, como consta no documento apresentado à Justiça.
Ele pede R$ 1 milhão pela reparação dos danos.
Entre as provas apresentadas estão as escalas diárias, em que o horário de almoço de uma hora era dividido com outras tarefas profissionais ao mesmo tempo. Desta forma, Magnoli não usufruía de seu horário de descanso previsto por lei.
O cinegrafista entrava às 10h e encerrava por volta das 21h, mas às vezes até passava do horário a mando da empresa - totalizando mais de 11 horas de jornada por dia.
Ele trabalhou como operador de câmeras, editor de videografismo e operador de caracteres em programas como o Domingão do Faustão (1989-2021) e Programa do Jô (2000-2016), mas também fazia artes e infográficos que eram exibidos ao longo da programação no Jornal Hoje, Globo Esporte e Dança dos Famosos, entre outros.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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