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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Em São Paulo, mortes domiciliares dobra durante pandemia de Covid-19

Segunda, 27 de Abril de 2020 

Foto: Reprodução / O Globo

Entre os dias 10 e 20 de abril, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de São Paulo emitiu 20 atestados de óbito para moradores da capital que faleceram em seus domicílios com sintomas da Covid-19. Todos foram testados para a doença, mas alguns resultados ainda não ficaram prontos, conforme aponta reportagem de O Globo.

Um exemplo da situação é o casos de Rogério da Silva Filho, de 44 anos. O homem sentiu-se mal e caiu no banheiro. Levado apra a cama por sua esposa, Rogério não resistiu e morreu minutos depois. O tempo entre a morte e a retirada do corpo para o cemitério da Praia Grande, no litoral de SP, foi de aproximadamente oito horas. Rogério sofria de hipertensão e havia sido diagnosticado com a Covid-19 dias antes de sua morte. 

"As mortes que nós registramos como Covid-19 eram casos em que havia muito poucas dúvidas de que se tratava de uma evolução causada pelo novo coronavírus ou casos em que os pacientes já haviam testado positivo", disse ao O Globo um dos diversos médicos do Samu, que agora também são responsáveis por emitir os atestados de óbito. O profissional preferiu não se identificar. 

Para o médico, o número real de falecimentos relacionados ao vírus é maior do que o registrado pelo próprio Samu:"A verdade é que em uma pandemia é impossível saber se os outros casos não estavam também relacionados com a Covid-19".

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