Quinta, 20 de Setembro de 2018
por Guilherme Ferreira

Foto: Ascom MPF/BA
O procurador da República Deltan Dallagnol acredita que a nova formação da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pode trazer decisões mais favoráveis aos casos relacionados à Operação Lava Jato. Dias Toffoli assumiu a presidência do STF na última semana no lugar de Cármen Lúcia, que retornou ao colegiado.
Formada por cinco ministros, a Segunda Turma julga processos da Lava Jato e, normalmente, Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski se posicionavam contra punições antecipadas. "Ao longo dos últimos anos vimos várias decisões emitidas por 3 votos a 2, uma apertada maioria, e que favoreceram os réus da Lava Jato", comentou Dallagnol nesta quarta-feira (19) pouco antes de palestra na sede do Ministério Público Federal (MPF) na Bahia.
No fim de junho, por exemplo, a Segunda Turma do STF mandou soltar o ex-ministro José Dirceu com os votos de Gilmar, Toffoli e Lewandowski. "Com a entrada da ministra Cármen Lúcia, a nossa expectativa, a nossa leitura é de que esse placar de 3 a 2 possa ser invertido em favor da Lava Jato", comentou o procurador, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato.
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