martins em pauta

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

O “gol contra” de Dino, desmascarando Gilmar

Terça, 09 de dezembro de 2025





“Se alguém me dissesse que um dia eu veria o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), desmascarando seu colega, o também ministro Gilmar Mendes, eu não acreditaria ou acharia que era alguma fake news. Mas foi exatamente isso o que aconteceu: Flávio Dino, mais conhecido como o homem que destruía livros, atacou, sem dó nem piedade, o voto de Gilmar que mudou a lei de impeachment.

A cena é esta: depois de Gilmar decidir reescrever a lei para determinar que apenas o Procurador-Geral da República (PGR) tenha legitimidade para pedir o impeachment de ministros do Supremo, Dino correu, na maior afobação, para tentar defender a decisão corporativista do coleguinha. Vale lembrar que há hoje 81 pedidos de impeachment pendentes contra ministros do STF, e que esse número mostraria um ‘exagero’ que Gilmar, altruisticamente, estaria tentando reparar.

Sim, é isso mesmo que você leu: 81 pedidos de impeachment contra ministros do STF. E foi isso que, numa declaração pública, Dino enfatizou, dizendo que não existe isso em nenhum lugar do mundo civilizado, querendo argumentar que há um ‘exagero artificial’. Contudo, Dino acabou confirmando justamente o oposto; afinal, o número sem precedentes de denúncias decorre de um número sem precedentes de abusos cometidos pelo STF.

De fato, nunca houve 81 pedidos porque nunca houve tamanho acúmulo de arbitrariedades. Dino, querendo desqualificar as acusações, na verdade, jogou luz sobre o tamanho do problema. É como um zagueiro que quer defender o seu time, mas se torna campeão em marcar gols contra: ele tenta tirar a bola da área e lança um petardo direto na própria rede. Dino virou, sem querer, o camisa 10 da direita.

E é exatamente aqui que vem a parte mais impressionante. No dia anterior, Gilmar Mendes havia tentado negar que sua liminar tivesse sido criada para blindar ministros do STF. Segundo ele, nada disso: bastaria ‘interpretar a Constituição’. Usou a velha retórica de que decisões que beneficiam o próprio Supremo são, na verdade, apenas ‘defesa da institucionalidade e da Constituição’.

E então Dino, na ânsia de defender Gilmar, simplesmente abandonou o script. Disse, com todas as letras — e está gravado — que a lei do impeachment precisa ser mudada porque há dezenas de pedidos de impeachment contra ministros e que isso gera ‘instabilidade’. Ou seja: é blindagem, sim. É autoproteção, sim. É o STF legislando em causa própria, sim.

Essa declaração tem o valor de um documento histórico. Ela revela, pela boca de um ministro recém-chegado à Corte, que o Supremo está construindo mecanismos para impedir que seus integrantes sejam responsabilizados. E isso não é interpretação minha — é a frase do próprio Dino, fora dos autos, diante das câmeras. É um raio de sinceridade acidental que desmonta toda a narrativa de Gilmar.

Mas Dino não parou por aí. Em outra parte da declaração, ele sugere que o julgamento serve para ‘estimular o Congresso’ a mudar a lei do impeachment. Ora, se isso não é antecipação de posição, o que seria? Ele não apenas opinou sobre um processo pendente de julgamento — o que é proibido pela Lei Orgânica da Magistratura — como também alinhou seu discurso exatamente ao que o STF pretende fazer: declarar inconstitucional a lei atual, abrindo o caminho para uma blindagem ainda mais ampla de ministros e autoridades.

E aqui está o problema jurídico central: o artigo 36, inciso III, da LOMAN é claro ao proibir que magistrados manifestem opinião pública sobre processos pendentes. A vedação existe justamente para preservar a imparcialidade. Isso, sozinho, já seria motivo para afastamento do ministro do caso, por prejulgamento, por opinar sobre processo alheio e por quebra de imparcialidade.

Ao tentar defender Gilmar, Dino expôs exatamente o que Gilmar tentou esconder. O voto do decano não é uma defesa da Constituição. É uma defesa de si mesmo e de seus iguais. É a tentativa de impedir o Congresso de exercer um dos poucos instrumentos constitucionais de controle sobre a Suprema Corte. É a mensagem de que ministros podem tudo, mas jamais podem ser responsabilizados.

Dino, sem querer, rasgou o véu. Mostrou a lógica interna do Supremo. Confirmou a blindagem. Expos o medo. E ainda violou a lei ao fazê-lo, comprometendo sua própria participação no caso. É difícil dizer se foi ingenuidade, soberba ou aquela velha sensação de impunidade que dá coragem a certos atores de falar o que não deveriam.

Seja como for, o fato está posto: Flávio Dino revelou, diante do país inteiro, que a decisão de Gilmar é, sim, uma fortaleza criada para impedir a responsabilização de ministros. E, mais do que isso: mostrou que o STF não quer ser controlado por ninguém. Nem pela Constituição. Nem pelo Senado. Nem pela sociedade.

Para quem acompanha a erosão institucional dos últimos anos, a pergunta que fica é simples: se até os ministros admitem, ainda que sem querer, que existe blindagem… o que mais falta acontecer para o Congresso reagir?”

Fonte: Jornal da Cidade Online

Prefeito assusta trabalhadores e faz "limpa" ao demitir funcionários como "presente de Natal"

Terça, 09 de de4zembro de 2025



A demissão em massa atingirá praticamente todas as secretarias, com exceção dos profissionais considerados essenciais, categoria que ainda será definida, mas que inclui áreas como saúde e limpeza pública.

O anúncio foi feito pelo prefeito Gilberto Sobreira (MDB).

A notícia surpreendeu os trabalhadores, que não esperavam o que muitos classificaram como um "presente de Natal" amargo em plena reta final do ano.

A medida causou forte indignação entre os funcionários, especialmente porque todas as secretarias terão seus quadros de contratados drasticamente reduzidos. Cada secretário deverá selecionar apenas um número mínimo de servidores admitidos sem concurso para garantir o funcionamento básico da pasta.

Durante o encontro, o prefeito informou que sua gestão está preparando um novo concurso público, previsto para fevereiro de 2026. A ideia é reestruturar completamente o quadro de pessoal. Ele afirmou ainda que haverá reforço escolar gratuito para que os profissionais demitidos possam concorrer às vagas. Ao final, disse que torce para que “90% dos leopoldinenses conquistem sua efetividade, evitando que as famílias passem, ano após ano, por esse momento delicado de incertezas”.

A administração municipal é, historicamente, o principal empregador de Colônia Leopoldina, assim como ocorre em diversos municípios do interior de Alagoas. Apesar disso, o Portal da Transparência não apresenta dados atualizados sobre o número exato de servidores contratados que serão dispensados.

O que está disponível é que a folha de pagamento representa 43,50% das despesas totais da prefeitura.

Fonte: Jornal da Cidade Online

União Brasil expulsa ministro de Lula: Sabino cai por “infidelidade” e diz que segue de cabeça erguida

Terça, 09 de dezembro de 2025

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O União Brasil bateu o martelo nesta segunda-feira (8) e expulsou o ministro do Turismo, Celso Sabino, por infidelidade partidária. A cúpula da sigla não engoliu o fato de Sabino, deputado federal licenciado, ter ignorado a ordem do partido para deixar o governo Lula em setembro — e decidiu arrancá-lo de vez dos seus quadros.

A expulsão já tinha aval do Conselho de Ética do partido. Desde outubro, Sabino estava praticamente fora do jogo: afastado das decisões internas e destituído do comando do diretório regional do União Brasil no Pará. A sanção agora apenas oficializa o rompimento.

Sabino ainda não comentou a decisão desta segunda. Em entrevista no mês passado, porém, garantiu estar “de consciência tranquila”, dizendo que não cometeu erro algum ao contrariar a orientação para romper com o governo petista. “Não devo nada para ninguém e sigo de cabeça erguida”, afirmou à época.

A queda do ministro aprofunda o desgaste entre o União Brasil e o Palácio do Planalto, revelando mais um capítulo da instabilidade da base de apoio de Lula — que já sofre para segurar aliados e entregar votos no Congresso.

Brasil lava as mãos sobre Maduro e Amorim compara possível ação dos EUA a “novo Vietnã”

Terça, 09 de dezembro de 2025

Foto: Reprodução

O governo Lula decidiu ficar de fora da pressão internacional contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o assessor especial Celso Amorim afirmou que o Brasil não vai pedir, nem sugerir, que Maduro deixe o poder. Segundo ele, qualquer renúncia teria de partir “exclusivamente” do próprio venezuelano — posição que reforça o alinhamento histórico do PT aos regimes autoritários da região.

Amorim ainda criticou a possibilidade de intervenção dos Estados Unidos, dizendo que isso poderia transformar a América do Sul em uma “zona de guerra” e gerar um conflito comparável ao Vietnã. A fala ignora o colapso humanitário causado pelo chavismo, que já jogou milhões de venezuelanos em fuga pelo continente, inclusive rumo ao Brasil.

Questionado sobre um eventual asilo para Maduro, Amorim não descartou a possibilidade de que o ditador possa escolher o Brasil como rota de fuga, embora tenha dito que não queria “incentivar” especulações. Ele citou que o asilo político é uma “instituição latino-americana”, usada por figuras de “direita e esquerda”. Outros possíveis destinos seriam Rússia, Turquia e Catar — todos regimes alinhados a autocratas mundo afora.

Enquanto isso, Lula mantém distância pública do aliado. O petista, que em 2023 chamou a ditadura venezuelana de “narrativa”, agora evita até mencionar Maduro. Analistas apontam que receber o ditador no Brasil, a menos de um ano das eleições municipais, seria um desastre político para o governo, reforçando o desgaste de Lula com a opinião pública e alimentando o discurso da oposição de que o PT apoia regimes autoritários.


AO VIVO: Flavio Bolsonaro se prepara para a maior missão de todas (veja o vídeo)

Terça, 09 de dezembro de 2025



Na esfera internacional, o general venezuelano Hugo Carvajal, ex-chefe da inteligência de Chávez e Maduro e atualmente preso nos Estados Unidos, enviou carta a Donald Trump denunciando o regime de Nicolás Maduro como um narcoestado, com acusações de manipulação eleitoral e vínculos com grupos como Farc e Hezbollah. 

E acaba de ser lançado o primeiro teaser de “Dark Horse”, filme sobre a trajetória política de Jair Bolsonaro. Estrelado por Jim Caviezel (“A Paixão de Cristo”), o longa foi rodado inteiramente em inglês, com três meses de filmagens no Brasil e total sigilo durante a produção.

Para analisar esses temas, o Jornal do JCO recebe a advogada Carol Siebra, o jornalista Diogo Forjaz e o analista político Mario Robert. Assista, compartilhe, apoie o Jornal da Cidade Online! 

Veja o vídeo:

Fonte: Jornal da Cidade Online

Flávio tem "carta na manga" e próximo passo como pré-candidato será avassalador

 Terça, 09 de dezembro de 2025


A agenda, prevista para janeiro, inclui viagens pela América do Sul, Europa e Estados Unidos, onde o parlamentar pretende se reunir com autoridades e buscar respaldo político externo.

O primeiro destino será a Argentina, governada por Javier Milei. Uma "carta na manga" do senador. A escolha não é casual: Flávio vê no país vizinho uma oportunidade estratégica para fortalecer sua narrativa e ampliar o alcance de sua candidatura ainda antes da arrancada oficial pelo território brasileiro. A intenção declarada é conquistar a adesão de líderes estrangeiros a um projeto que tem entre seus principais pilares a defesa da anistia para réus e condenados pelo 8 de Janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Enquanto articula essa vitrine internacional para iniciar o ano, Flávio concentra seus esforços, neste mês de dezembro, em conversas com dirigentes partidários — especialmente de legendas de centro. A meta é consolidar apoios e assegurar uma base política mais ampla para o início da corrida eleitoral. 

Nesses diálogos, o senador tem apresentado a proposta de construir ambiente de “tranquilidade” no cenário político e de defender um projeto de país considerado “oposto ao de Lula”, buscando atrair grupos que até pouco tempo viam Tarcísio de Freitas como o nome mais competitivo da direita.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Com apenas três dias como pré-candidato, Flávio deixa o PT em "surto" em nova pesquisa

Terça, 09 de dezembro de 2025



De acordo com o instituto, quando observada uma eventual disputa direta entre Flávio e Lula, os números revelam um cenário de equilíbrio. 

A sondagem aponta que o senador alcançaria 39,2% dos votos totais, ante 39,8% atribuídos ao petista. Na contagem dos votos válidos, a diferença permanece estreita: Lula aparece com 50,4%, enquanto Flávio marca 49,6%. 

Flávio conseguiu um empate em apenas 3 dias como pré-candidato...

Imagine o que pode acontecer com um longo ano pela frente.

PT já começou a 'surtar'...

Fonte: Jornal da Cidade Online

Flávio dá a "bofetada" final para quem quer saber o "preço" (veja o vídeo)

 Terça, 09 de dezembro de 2025

O senador foi direto:

"Eu não tiro o meu nome a não ser na condição de Justiça - não só para Jair Bolsonaro, mas para centenas, milhares, milhões de brasileiros que estão sofrendo angustiados e desesperançosos."
"Não tem volta! Eu só vou parar no dia da vitória!"

Assista:

Fonte: Jornal da Cidade Online

Lulinha o “sócio oculto” do Careca do INSS, revelações são escabrosas e diálogos são cabulosos

 Terça, 09 de dezembro de 2025

Inúmeras conversas com o perverso Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho de Lula, já foram encontradas.

Os diálogos entre essas duas figuras, segundo informações, são verdadeiramente cabulosos.

Boa parte desse conteúdo foi entregue por um ex-funcionário do Careca do INSS, Edson Medeiros Claro, que teria sido ameaçado de morte pelo ex-patrão.

O mensalão do INSS dava para Lulinha mensalmente a bagatela de R$ 300 mil reais.

Edson já prestou mais de 70 horas de depoimento para a Polícia Federal e garante que Lulinha seria sócio oculto do Careca do INSS numa empresa com sede em Portugal.

Impõe-se a imediata prisão de Lulinha, que encontra-se “foragido” na Espanha.

fonte: Jornal da Cidade Online

Se Trump resolver agir, Lula vai pagar muito caro

Terça, 09 de dezembro de 2025




A decisão trouxe certo alívio para setores do agronegócio, mas deixou intocado um ponto sensível: os produtos manufaturados seguem submetidos à tarifa de 40%, o que mantém forte impacto sobre a indústria brasileira. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), 22% das exportações brasileiras aos EUA ainda enfrentam as tarifas de 40%, ou a combinação de 10% + 40%, dependendo da categoria. Outros 15% seguem submetidos exclusivamente à taxa adicional de 10%.

Tomando como base os US$ 40,4 bilhões exportados para os Estados Unidos em 2024, o governo montou uma divisão interna para mapear os setores mais prejudicados pelo tarifaço e preparar o terreno para a próxima rodada de negociações.

Nos bastidores, a percepção é que Washington certamente vai apresentar demandas específicas para liberar novas concessões — embora ainda não haja indicação clara de quais seriam essas contrapartidas.

Além da preocupação industrial, o governo Lula tem pressa para resolver outro ponto delicado: as sanções impostas por Washington a autoridades brasileiras, incluindo:

  • Suspensão de vistos de ministros;
  • Aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Para integrantes do governo, essa pauta se tornou menos justificável após a reabertura do diálogo entre os dois países. Segundo a avaliação interna, houve uma tentativa inicial de tratar a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro como tema das negociações — algo que, no fim, sequer entrou oficialmente na discussão.

A posição pública de Donald Trump reforçou a percepção de mudança de clima. Em julho, o presidente norte-americano afirmou que Bolsonaro deveria ser “deixado em paz”, usando ainda a expressão “caça às bruxas” ao se referir às ações contra o ex-chefe do Executivo brasileiro.

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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