martins em pauta

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Câmara Municipal aciona forças de segurança para votação do pedido de cassação de Brisa Bracchi

Segunda, 17 de novembro de 2025

Brisa Bracchi

Foto: Elpídio Júnior

A Câmara Municipal de Natal vai receber reforço na segurança nesta terça-feira (18), dia em que será votado o pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi. O presidente da Casa, Eriko Jácome, solicitou apoio do BOPE, Batalhão de Choque, STTU e Guarda Municipal para garantir a segurança dos vereadores e do prédio.

O pedido de reforço ocorre após informações de que partidos de esquerda — incluindo o PT — e movimentos sociais estariam organizando uma ocupação da Câmara para tentar impedir a votação.

No perfil da vereadora Brisa Bracchi, o convite para a plenária do PT realizada nesta segunda-feira, que deve definir como será a manifestação prevista para o dia seguinte. Além disso, há o convite para ciclistas “ocuparem” as ruas de Natal, do lado de fora da Câmara Municipal de Natal.

LEIA TAMBÉM: Esquerda arma invasão à Câmara de Natal para tentar salvar mandato de Brisa Bracchi

96 FM Natal

Empresa gigante, responsável por desastre, acena com demissão em massa e gera "pânico"

Segunda, 17 de novembro de 2025

A desativação da fábrica da Braskem no Pontal da Barra desencadeou um processo acelerado de desligamentos que preocupa trabalhadores e setores industriais de Alagoas. As primeiras demissões, confirmadas pelo Sindicato dos Petroleiros de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL/SE) no início da semana, atingem funcionários da Unidade de Cloro/Soda de Maceió e indicam um movimento que tende a se expandir nos próximos dias.

Segundo o sindicato, a empresa passou a dispensar pessoal logo após a tragédia do afundamento do solo na capital alagoana — episódio que marcou profundamente a vida de comunidades inteiras. Para a diretoria sindical, esse novo ciclo de demissões representa “um novo drama social, com o desemprego se espalhando entre famílias que dedicaram décadas de trabalho à empresa”. Procurada, a Braskem não confirmou nem negou oficialmente os cortes.

As informações repassadas pelo Sindipetro reforçam que a situação está longe de ser pontual. A entidade prevê que centenas de profissionais poderão ser desligados, ampliando o impacto no setor petroquímico e na economia local. 

A preocupação inclui tanto a perda de empregos quanto a diminuição de arrecadação tributária, já que a presença da Braskem sempre teve peso significativo nas finanças do estado.

A partir de quinta-feira (13/11), mais oito rescisões foram oficializadas, somando 17 desligamentos acompanhados pela entidade na Justiça do Trabalho. Para o sindicato, essas demissões decorrem diretamente do desmonte operacional da unidade do Pontal da Barra.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Um mês após aposentadoria de Barroso, STF segue com cadeira vaga

Segunda, 17 de novembro de 2025

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O STF completa um mês com uma cadeira vaga nesta terça-feira (18). Luís Roberto Barroso antecipou sua aposentadoria em 15 de outubro e deixou o tribunal três dias depois. Apesar da expectativa por uma indicação rápida, Lula ainda não apontou o sucessor e, segundo a CNN Brasil, não deve fazê-lo em 2024.

Como o Congresso entra em recesso no fim de dezembro, líderes partidários avaliam que uma indicação agora deixaria o nome escolhido exposto até fevereiro. Por isso, o governo deve anunciar o substituto apenas no início de 2025, quando o Legislativo retoma os trabalhos.

Impactos internos no STF

A vaga aberta já produz efeitos no tribunal. Com Luiz Fux transferido para a Segunda Turma, a Primeira Turma passou a julgar casos relevantes com apenas quatro ministros: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Sem a presença de Fux, processos como:

  • recursos de Jair Bolsonaro contra a condenação por tentativa de golpe,

  • julgamentos dos núcleos 2 e 3 da trama golpista,

  • denúncia contra Eduardo Bolsonaro,

tendem a ser decididos por unanimidade.

Outra consequência é a ADPF das Favelas, que ficou sem relator após a saída de Barroso. A megaoperação policial no Rio obrigou o STF a designar um relator provisório. Pelo regimento, o caso ficou com Alexandre de Moraes, que já determinou medidas como a participação da PF nas investigações.

Disputa política pela indicação

O nome favorito de Lula é o do ministro da AGU, Jorge Messias, mas há pressão — inclusive de ministros do STF — pela indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A aprovação apertada de Paulo Gonet para a PGR aumentou a preocupação do governo sobre a dificuldade de garantir votos para Messias. Lula, porém, afirma que não desistiu do aliado e atuará pessoalmente pela confirmação dele.

Indicações mais lentas no 3º mandato

As indicações de Lula ao STF têm demorado mais nesta gestão:

  • Cristiano Zanin foi indicado 57 dias após a saída de Lewandowski;

  • Flávio Dino60 dias após Rosa Weber — o maior intervalo até então.

Nos primeiros mandatos, as decisões eram bem mais rápidas: Ayres Britto, Menezes Direito e Eros Grau foram escolhidos em 4 a 5 dias.

Se a nova indicação ficar para fevereiro, será a mais demorada dos mandatos de Lula: quase quatro meses de espera.

Com informações de CNN Brasil

Lula diz que não vai recuar e resolve encarar senadores e ministros do STF em caso “Bessias”

 Segunda, 17 de novembro de 2025




Nos últimos dias, diversos senadores enviaram sinalizações ao Palácio do Planalto sobre possíveis dificuldades que Messias enfrentaria no processo de aprovação. As advertências, no entanto, não alteraram a posição do presidente em relação ao nome escolhido para a Corte.

Parlamentares usaram como argumento o resultado da votação que reconduziu Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República. O atual PGR obteve 45 votos favoráveis, o placar mais apertado já registrado para um procurador-geral desde a redemocratização do país.

Gonet tornou-se alvo de críticas da direita após apresentar denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga tentativa de golpe. Para os senadores que alertaram o governo, este resultado indicaria um cenário desfavorável para a aprovação de Messias.

Pessoas próximas ao advogado-geral da União, contudo, interpretam a situação de maneira diferente. Para este grupo, o resultado obtido por Gonet demonstraria que o caminho está aberto para Messias.

"Isso foi bom, na verdade. Se o Gonet, que denunciou o Bolsonaro, foi aprovado, Messias também será", disse um interlocutor do ministro da AGU.

Aliados de Messias destacam ainda que sua condição de membro da comunidade evangélica poderia garantir apoio de senadores deste segmento, potencialmente assegurando mais votos do que os obtidos por Gonet em sua recondução ao cargo de PGR.

Esquecem que Gonet não teve contra ele Davi Alcolumbre, o próprio Pacheco e os atuais ministros do STF.

Fonte: Jornal da Cidade Online

O duro recado: Trump foi mais “generoso” com Petro do que com Lula

Segunda, 17 de novembro de 2025


A mais recente decisão dos Estados Unidos foi mais ‘generosa’ com a Colômbia do que com o Brasil.

Mesmo sob a gestão do ex-guerrilheiro Gustavo Petro, a Colômbia foi contemplada com tarifas 'zero' em alguns produtos.

O Brasil, por sua vez, vai permanecer sendo o país mais massacrado pelo tarifaço, amargando ainda uma declaração do presidente Donald Trump de que não pretende mais fazer concessões.

Veja o vídeo:

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

O STF e o caso Tagliaferro: Vivendo e desaprendendo!

Segunda, 17 de novembro de 2025




Com o ativismo judicial exacerbado, nossa Suprema Corte tem adentrado na competência de outros Poderes da República, em total desrespeito à separação dos Poderes.

A censura passou a ser um mote contra quem critica o STF, as urnas eletrônicas, o discurso de ódio e as fake news, fazendo com que o Poder Judiciário se torne censor das redes sociais e das opiniões de jornalistas, blogueiros e cidadãos.

Não se está a defender liberdade de expressão plena e absoluta, pois o abuso possui penalidades já definidas na legislação vigente, tanto na esfera cível quanto na criminal. Entretanto, a censura prévia, cerceando a liberdade de expressão — direito resguardado e consagrado em nossa Constituição Federal — é perigosíssima. É certo que a censura é o primeiro ataque à democracia e possui papel fundamental na implantação de uma ditadura, parta ela de qualquer dos Poderes da República.

Destaca-se que a censura e a perseguição, seja policial ou judicial, são as armas mais contundentes de qualquer ditadura. Silenciam opositores e encobrem equívocos dos aliados. Basta, como exemplos, verificarmos o que ocorre na Venezuela, China, Cuba, entre outros regimes ditatoriais.

Nesta semana, ao que parece, tivemos a ratificação de mais um episódio de censura e perseguição jurídica: o caso Tagliaferro.

Tagliaferro, ex-assessor de Moraes, por ter denunciado supostos abusos do Ministro quando à frente do TSE, virou réu em um processo por violação de sigilo funcional e, pasmem, será julgado, entre outros ministros da Corte, em uma competência questionável (pois não tem e nunca teve foro privilegiado) — e pelo próprio alvo de suas denúncias.

Segundo Tagliaferro, hoje refugiado em terras italianas, ele vazou mensagens de seu celular e denunciou a existência, no Tribunal Superior Eleitoral, de uma estrutura destinada a elaborar pareceres e relatórios para perseguir opositores da esquerda, justificando censuras e bloqueios de redes sociais.

Ao denunciar o Ministro, por óbvio, tornou-se seu desafeto e, como dito, será por ele julgado, situação que causa estranheza frente à presunção de imparcialidade do magistrado.

Causa, no mínimo, perplexidade que as denúncias e provas apresentadas por Tagliaferro em redes sociais, entrevistas e até em audiência perante o Senado da República não tenham sido apuradas; sequer foi instaurado inquérito.

O editorial do Estadão, diante do assombro da situação, foi ainda mais enfático ao afirmar:

“A perversão jurídica é tão evidente quanto constrangedora. Moraes atua, simultaneamente, como vítima, investigador e julgador – e o tribunal age como cúmplice passivo. A Procuradoria-Geral da República, em vez de apurar as denúncias feitas pelo ex-assessor, preferiu denunciá-lo. O processo tramita em foro indevido, e a decisão que tornou Tagliaferro réu por, entre outras acusações, ‘abolição violenta do Estado Democrático de Direito’ foi tomada no plenário virtual, sem sustentação oral presencial e contraditório efetivo. Mensagens entre Tagliaferro e seu advogado chegaram a ser tornadas públicas, violando o sigilo profissional. Em nenhum Estado de Direito isso é justiça. É abuso de autoridade.”

Não se está a defender ou acusar o Ministro ou Tagliaferro, mas a falta de apuração das denúncias do ex-assessor e transformá-lo simplesmente em réu deixa transparecer uma blindagem do magistrado por meio de um processo “judicialesco” no qual se procura impor censura e perseguição penal.

Não se pode transformar nosso sodalício STF em uma ditadura. Rui Barbosa já alertava: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.”

Tenho dito!!!

Bady Elias Curi . Advogado fundador do Esc. Bady Curi Advocacia Empresarial, Prof. Mestre de Direito, ex-juiz do TRE/MG, escritor.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Lady Gaga surpreende, quebra sigilo e revela o real motivo de cancelamento de show no Brasil em 2017

Segunda, 17 de novembro de 2025




Na época, a justificativa oficial apresentada foi uma crise de fibromialgia. Além do show no Brasil, a artista cancelou outras nove datas da turnê "Joanne".

"Tive um surto psicótico durante a turnê 'Joanne'", confessou Gaga à publicação.

E acrescentou a artista:

"Foi muito assustador, teve uma hora que eu achei que nunca mais ia voltar. Me sinto sortuda por estar viva hoje. Sei que isso pode soar dramático, mas só eu sei onde estive".

Lady Gaga detalhou o momento crítico que enfrentou.

"Eu cancelei a turnê. Houve um dia em que fui ao hospital para receber atendimento psiquiátrico. Eu precisava fazer uma pausa. Eu não conseguia fazer nada… Eu desmoronei completamente. Foi realmente assustador".

O colapso mental ocorreu após as filmagens de "Nasce uma estrela", filme que lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz e uma indicação ao Oscar. Gaga revelou que "Fiz o filme todo tomando lítio", medicamento usado para tratamento de transtornos como depressão grave e bipolaridade.

A recuperação foi um processo longo para a artista, que destacou a importância de seu parceiro, Michael Polansky, durante sua jornada de "reconstruir" sua saúde. Atualmente, Gaga se descreve como "uma pessoa saudável e inteira".

Em março de 2025, a cantora lançou "Mayhem", álbum que concorre a sete categorias no Grammy. O título do trabalho reflete sua jornada pessoal: "Foram muitos meses recuperando tudo o que eu perdi. Acho que foi por isso que dei o nome de 'mayhem' ['caos', em português]", explicou.

Quando anunciou o cancelamento em 2017, a mensagem "Brasil, estou devastada" viralizou nas redes sociais. O cancelamento ocorreu na véspera da apresentação.

Em maio deste ano, Lady Gaga realizou seu show no Brasil, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento aconteceu oito anos após o cancelamento de sua apresentação no Rock in Rio.

A apresentação atraiu 600 mil turistas à cidade, incluindo 65 mil estrangeiros, conforme dados da Embratur. O espetáculo se tornou o maior show já realizado pela artista americana de 39 anos.

Lady Gaga iniciou a apresentação surgindo no telão vestida de vermelho enquanto tocava "Bloody Mary". Os fãs, conhecidos como little monsters, ocupavam tanto as duas faixas da Avenida Atlântica quanto as areias da praia.

Na sequência, a cantora apresentou "Abracadabra", com um figurino nas cores da bandeira brasileira. O evento ganhou destaque internacional, com o jornal BBC destacando as "grandes multidões" presentes e relatando: "Alguns fãs — conhecidos como 'little monsters' de Gaga — começaram a formar filas logo cedo pela manhã e esperaram em longas filas para ter acesso à praia".

A emissora France 24 também noticiou: "Multidões vão para Copacabana para assistir aos shows gratuitos de Lady Gaga". Imagens da multidão viralizaram nas redes sociais.

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Indiciamento da PF contra Silvio Almeida aponta importunação sexual contra ministra Anielle Franco e professora

Segunda, 17 de novembro de 2025

Foto: Gabriela Catunda/MDHC

A Polícia Federal indiciou o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida por suspeita de importunação sexual contra a ministra Anielle Franco e a professora Isabel Rodrigues. O relatório foi enviado ao STF na segunda-feira (10) e está sob sigilo, sob relatoria do ministro André Mendonça.

Segundo pessoas que tiveram acesso ao documento, apenas esses dois casos foram incluídos no indiciamento; as demais acusações foram consideradas prescritas. As penas somadas podem chegar a 10 anos de prisão. Almeida já havia prestado depoimento à PF no início do ano.

As denúncias começaram em 2023, quando relatos chegaram à Organização Me Too e foram divulgados pelo portal Metrópoles. Entre eles, está o de Anielle Franco, que afirmou que as investidas do então ministro evoluíram de comportamentos inadequados para importunação física. A professora Isabel Rodrigues também o acusou de tocá-la sem consentimento em um almoço em 2019.

Silvio Almeida nega todas as acusações. Sua defesa afirma não ter acesso ao relatório da PF e reforça a inocência do ex-ministro, lembrando que o caso corre sob sigilo.

O indiciamento é a etapa final do inquérito policial. Agora, o processo segue para análise da Procuradoria-Geral da República, que pode denunciar o ex-ministro, pedir mais investigações ou arquivar o caso.

As denúncias resultaram na demissão de Almeida pelo presidente Lula, um dia após a repercussão inicial. O governo afirmou que a permanência dele era “insustentável” diante da gravidade das acusações. A pasta passou a ser comandada por Macaé Evaristo.

Com informalções de Folhapress

Mãe do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo lamenta absolvição de PM: ‘Enterrando meu filho pela 2ª vez’

Segunda, 17 de novembro de 2025

Foto: Reprodução/Instagram

A mãe do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, Fátima Lo, publicou um vídeo em que diz ter vivido “três dias de sofrimento” durante o júri popular que absolveu o policial militar Henrique Velozo, acusado de matar o atleta. Ela afirma que o desfecho a fez sentir como se tivesse “enterrado o Leandro pela segunda vez”.

Ela diz que a família foi humilhada no tribunal. Segundo Fátima, a defesa do réu teria provocado e constrangido os parentes do lutador, enquanto eles estavam impedidos de se manifestar. A mãe disse que a família foi “humilhada” e “massacrada” no tribunal.

Fátima também contesta o material exibido pela defesa. No vídeo, ela afirma que os advogados apresentaram “slides falsos” e “uma história inventada” para reforçar a tese de legítima defesa. A mãe critica especialmente a reconstrução do suposto confronto, dizendo que as técnicas atribuídas a Lo — como mata-leão, baiana e ezequiel — não condiziam com o laudo médico do policial.

Ela acusa a defesa de encenar um “teatro”. Fátima classificou a postura dos advogados como um “circo” e afirmou que eles atuaram como “100% atores”, o que, segundo ela, acabou convencendo os jurados.

A mãe agradece o apoio e diz que a família vai recorrer

Ao final, Fátima agradece à comunidade do jiu-jitsu e aos advogados que acompanham o caso desde o início. Ela afirma que todos têm sofrido com o resultado do julgamento e que a família pretende buscar a reversão da decisão.

PM foi absolvido

Julgamento durou três dias e maioria do júri, composto por cinco mulheres e dois homens, decidiu pela absolvição do PM. O tribunal teve início na última quarta-feira (12) e a sentença, a qual o UOL teve acesso, foi proferida às 20h30 de sexta-feira (14) no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, na região central de São Paulo.

Júri acolheu tese de advogado do ex-PM, que alegou legítima defesa de Velozo. Em nota, o advogado Cláudio Dalledone afirmou que as provas trazidas ao processo “demonstraram que o policial se defendeu do lutador”. “Desde o início, a defesa demonstrou, por meio de provas e análises técnicas, que Henrique Velozo agiu em legítima defesa, depois de ser agredido e desmaiado por Leandro Lo”, divulgou.

UOL

CRIANÇAS ENDIVIDADAS: INSS registra 763 mil empréstimos consignados em nomes de menores; dívida total já chega a R$ 12 bilhões

Terça, 17 de novembro de 2025

Foto: reprodução/.Gov

O caso de Clara**, 7 anos, ilustra um problema que explodiu nos últimos anos: ela tem uma dívida de R$ 38.278,80 feita por uma tia que tinha sua guarda. Como a menina não sabe escrever, uma selfie foi usada como assinatura. Hoje, o BPC de R$ 1.518 que Clara recebe sofre desconto mensal de R$ 540 para pagar o empréstimo.

Segundo o INSS, existem 763 mil empréstimos consignados ativos em nome de menores, com valor médio de R$ 16 mil. Somando todos, o montante ultrapassa R$ 12 bilhões. Há casos envolvendo até bebês com meses de vida.

O cenário foi permitido pela Instrução Normativa 136, de 2022, que autorizou empréstimos para menores sem necessidade de autorização judicial. A regra foi suspensa apenas em agosto de 2024, mas o estrago já estava feito.

Números do problema

  • 395 mil contratos foram feitos só em 2022.

  • Maior concentração: crianças de 11 a 13 anos (136 mil contratos).

  • Empréstimos explodiram de R$ 116 milhões (2021) para R$ 4,1 bilhões (2024).

  • Taxas chegam a 24,6% ao ano (consignado) e 33,8% ao ano (cartões RMC e RCC).

  • Só o Banco BMG tinha 101.434 contratos ativos do tipo RMC com menores em 2024.

Fraudes e ações na Justiça

Diversas decisões já anularam contratos considerados ilegais. Menores foram usados como “garantia” em empréstimos feitos por responsáveis, muitos em situação de negligência ou abandono. Em vários casos, o dinheiro sequer foi usado para beneficiar a criança.

Entidades como Anced e Abradeb moveram ações para cancelar contratos e pedir indenizações. O MPF também tenta responsabilizar o INSS e barrar as normas que permitiram o avanço da prática.

O que está sendo feito

O INSS afirma que:

  • reduziu o número de bancos parceiros de 74 para 59;

  • está revisando todos os contratos;

  • exige biometria do beneficiário desde maio de 2025;

  • proibiu, pela IN 190, que representantes legais façam consignados em nome de menores.

Especialistas defendem mudanças na lei, maior controle sobre bancos e investigação rigorosa pela Polícia Federal e Ministério Público para evitar novos casos.

*Nomes de crianças citados na reportagem foram alterados para preservar suas identidades

Com informações de UOL 

Contato : (84) 9 9151-0643

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