martins em pauta

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Vaza "plano" de Trump contra Maduro

Sexta, 21 de novembro de 2025







Além das ações secretas, o jornal informou que Trump também deu sinal verde para novas conversas paralelas com representantes de Maduro. Essas tratativas teriam levado o líder venezuelano a cogitar renunciar após anos de postergações, embora a proposta tenha sido rejeitada pela Casa Branca, que não considerou o momento adequado para tal transição.

Como parte das medidas de pressão, o Pentágono deslocou navios de guerra para o Caribe e realizou ataques a pequenas embarcações acusadas pelos EUA de integrar redes ligadas ao tráfico de drogas venezuelano. Washington sustenta que Maduro governa de forma ilegítima e que mantém vínculos estreitos com cartéis internacionais, tese que reacende especulações sobre uma intervenção militar direta. Maduro, por sua vez, rejeitou as acusações e advertiu os EUA contra o início de “uma guerra insana”, expressão repetida pelo ditador ao comentar a escalada na tensão bilateral.

De acordo com o NYT, mesmo sem o envio de tropas de combate à Venezuela, autoridades em Washington avaliam próximos passos que podem incluir “sabotagem ou algum tipo de operações cibernéticas, psicológicas ou de informação”, todas voltadas a elevar o custo político do regime chavista. Essa possibilidade estaria sendo examinada em paralelo a outras ações, como ampliação da pressão diplomática e intensificação de sanções.

Fontes mencionadas pelo jornal afirmaram que planejadores do Departamento de Defesa chegaram a elaborar listas de instalações supostamente ligadas ao tráfico de drogas e estudam a viabilidade de ataques direcionados a unidades militares que permaneceriam leais a Maduro. Na semana anterior, Trump teria realizado duas reuniões na Sala de Situação da Casa Branca para discutir esses cenários com seus principais conselheiros e avaliar riscos e oportunidades.

Ao mesmo tempo em que instruía a CIA a avançar em possíveis operações secretas, o presidente americano reativou canais informais de diálogo com Maduro após uma pausa ocorrida no mês anterior. Pessoas com conhecimento direto das conversas afirmaram que o ditador venezuelano demonstrou disposição para permitir que empresas americanas de energia ampliem seu acesso às vastas reservas de petróleo do país.

Trump confirmou publicamente esse contato no domingo, declarando:

“Podemos estar mantendo algumas discussões com Maduro, e veremos como isso se desenrola.”

A resposta do governo venezuelano veio de imediato: Caracas classificou a mobilização militar dos EUA como violação de sua soberania e tentativa de golpe, ordenando que suas Forças Armadas entrassem em alerta máximo. Neste mesmo contexto, a Rússia reiterou seu apoio a Maduro, reafirmando a defesa da soberania venezuelana e condenando qualquer ação externa que possa alterar o equilíbrio político no país.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Zambelli tem "trunfo" contra a extradição e decisão final da Justiça italiana tem data marcada

Sexta, 21 de novembro de 2025



Zambelli permanece detida na Itália desde fevereiro, circunstância que adiciona pressão ao processo e reforça o caráter sensível da decisão.

Pagnozzi explicou que, embora a defesa sustente fundamentos jurídicos robustos, o desfecho depende em grande medida da esfera política italiana. Segundo ele, mesmo uma vitória judicial não necessariamente impediria a extradição. Em suas palavras:

“Temos um trunfo… aliás, nós temos alguns trunfos, porém… politicamente eu digo que o último papel é do ministro. Então, você ganhou na Justiça, mas o ministro pode falar: ‘Eu quero extraditar’. Então, mesmo assim esse trunfo pode não ser válido”, disse.

A observação, segundo o advogado, reflete o poder que a legislação italiana confere ao Executivo na etapa final do processo.

A principal fragilidade identificada pela defesa estaria na origem do pedido brasileiro. Pagnozzi destaca que a solicitação não teria sido formalizada pela autoridade competente. Ele argumenta:

“Se a gente for no trunfo básico, o processo tem que seguir como qualquer processo, em qualquer lugar do mundo. No da Carla Zambelli, o principal foco é que o próprio ministro que pediu a extradição da deputada não é o ministro da Justiça brasileiro. 
Quem teria que pedir é o próprio ministro [Ricardo] Lewandowski, que não assinou o pedido de extradição. Então, esse pedido de extradição é nulo; assim como o pedido de extradição do Tagliaferro, porque não obedece às regras do tratado dizendo que quem é a autoridade que faz essa requisição é o ministro da Justiça.”

Para Pagnozzi, essa falha compromete a validade jurídica da solicitação enviada à Itália.

O advogado também acusa o governo italiano de descumprir compromissos internacionais. Ele afirma que houve violações em protocolos de cooperação penal e sustenta que tais mecanismos não podem ser usados para perseguir adversários políticos. Em suas palavras:

“A Itália não obedeceu uma série de acordos. A cooperação penal internacional não pode ajudar outros países a prenderem pessoas perseguidas politicamente.”

Por fim, Pagnozzi reiterou que os autos do processo contêm elementos suficientes para caracterizar a existência de perseguição política. Ele declarou:

“Se depois de tudo que Tagliaferro mostrou, de tudo que se mostrou nos autos de Carla Zambelli, também o presidente Bolsonaro e de várias pessoas de direita… falar que isso não é uma perseguição política, aí, eu não sei mais o que fazer”.

A defesa espera que esses pontos ganhem peso no julgamento, ainda que o resultado final dependa, em grande parte, da postura do governo italiano.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Comando Vermelho avança e já domina 344 cidades na Amazônia

Sexta, 21 de novembro de 2025





A disputa direta com o Primeiro Comando da Capital (PCC) permanece ativa e, segundo o levantamento, gerou conflitos em 57 cidades mapeadas em 2025. A estrutura utilizada pelas facções funciona como uma rede complexa que integra armas, transporte clandestino e conexões com garimpos ilegais e invasões de terras indígenas — elementos que reforçam o poder das organizações em áreas remotas.

Avanço do CV e impacto no aumento da violência letal

Mesmo com uma redução de 7,7% nos homicídios, a Amazônia registrou 27,3 mortes violentas por 100 mil habitantes em 2024, índice 31% acima da média nacional. Esse número confirma a interiorização da violência e o deslocamento progressivo de atividades criminosas para regiões anteriormente menos afetadas. De acordo com os pesquisadores, a expansão das facções está diretamente ligada à extração irregular de minérios e à ocupação de territórios protegidos. Municípios próximos de áreas de garimpo e de fronteira — como Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), São Félix do Xingu (PA) e Rio Preto da Eva (AM) — registraram alguns dos percentuais mais altos de homicídios na região.

A presença crescente do Comando Vermelho em garimpos vem alterando de forma profunda o padrão de atuação do crime organizado. Conforme descreve o relatório, os traficantes passaram a cobrar taxas, controlar insumos e impor regras aos trabalhadores, estabelecendo o que autoridades têm definido como um modelo de “governança criminal” em zonas isoladas onde o Estado possui baixa capacidade de atuação.

Apreensões recordes e pressão crescente nas fronteiras

O documento também destaca que o tráfico internacional de drogas consolidou novos corredores estratégicos na Amazônia. As apreensões de cocaína atingiram 46,9 toneladas em 2024, maior volume da série histórica e equivalente a um aumento de 21% em relação ao ano anterior. Amazonas e Mato Grosso responderam por mais de 80% do total capturado. Para os pesquisadores, pistas clandestinas, rotas fluviais e a proximidade com fronteiras dominadas por grupos armados reforçam o papel da região como eixo central para o escoamento da droga.

Outro dado preocupante refere-se à violência sexual contra meninas e mulheres, que cresceu 4,3% na Amazônia, ao contrário do restante do país, onde houve leve queda. A taxa regional supera a média nacional em 36,8%, e em municípios de fronteira esse índice chega a ser 68,7% maior que o registrado no interior amazônico. O estudo atribui esses números à combinação entre isolamento geográfico, escassez de serviços públicos e fortalecimento das facções.

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Médica recebe cruel condenação por “traição à pátria” por criticar Maduro em áudio via WhatsApp

Sexta, 21 de novembro de 2025




A informação foi divulgada pelo Comitê por la Libertad de los Presos Políticos de Venezuela (Clippve) e confirmada por César Pérez Vivas, ex-governador de Táchira. Segundo a ONG, Orozco foi acusada de "traição à pátria", "incitação ao ódio" e "conspiração" em um processo marcado por "claras vulnerações ao direito à liberdade de expressão".

A prisão da médica ocorreu em agosto de 2024 na cidade de San Juan de Colón, próxima à fronteira com a Colômbia. Familiares e ativistas relatam que ela foi denunciada às autoridades por uma integrante dos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (CLAP), estrutura comunitária ligada ao governo chavista.

Pérez Vivas, que compartilhou detalhes do caso na plataforma X, afirmou que "a sentença, ditada pela juíza Luz Dary Moreno, é um ato perverso contra uma pessoa com graves problemas de saúde". O ex-governador informou que Orozco sofreu um infarto em setembro enquanto estava sob custódia da Polícia Nacional Bolivariana (PNB).

A situação de saúde da médica é agravada pelo fato de que ela convive com depressão crônica desde 2013, conforme destacado por Vivas.

A organização Foro Penal divulgou recentemente que a Venezuela mantém 882 presos políticos atualmente, incluindo civis e militares.

A censura veio travestida de procedimento legal: denúncia, defesa, sentença. É evidente que se trata de perseguição.

É assim que as ditaduras funcionam: simulam legalidade para fabricar legitimidade.

E nós não estamos tão longe disso.

Fonte: Jornal da Cidade Online

AO VIVO: A providencial "fuga" de Ramagem (veja o vídeo)

 Sexta, 21 de novembro de 2025

Parece que o Centrão está abandonando Lula... O petista criticou o PL Antifacção, aprovado pela Câmara, e Hugo Motta rebateu: “o governo escolheu o caminho errado”.

E Trump mandou divulgar documentos secretos envolvendo o bilionário Jeffrey Epstein. O que vem por aí com os nomes dos poderosos envolvidos?

Para comentar os assuntos, o Bom Dia, recebe a vereadora Fernanda Barth e o jornalista José Carlos Bernardi. Assista, compartilhe, fortaleça o trabalho do Jornal da Cidade Online!

Veja o vídeo:

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Alcolumbre pauta projeto com custo bilionário 2 horas após Lula frustrá-lo e indicar Messias ao STF

Sexta, 21 de novembro de 2025

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Duas horas e quinze minutos após Lula oficializar a indicação de Jorge Messias ao STF, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, reagiu pautando uma proposta com grande impacto fiscal. Ele anunciou que colocará em votação, na próxima terça-feira (25), o projeto que regulamenta a aposentadoria especial de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias — uma pauta que estava parada em sua mesa desde outubro.

Alcolumbre afirmou que a medida é uma “prioridade do Parlamento” e beneficia profissionais essenciais do SUS. O custo estimado pelo relator na Câmara, Antonio Brito (PSD-BA), é de R$ 5,5 bilhões até 2030, mas estudo da Confederação Nacional de Municípios projeta impacto bem maior: R$ 21,2 bilhões.

O projeto passou na Câmara com 446 votos e só encontrou resistência do partido Novo. A proposta atende uma categoria historicamente ligada ao PT, o que pressiona parlamentares da esquerda a apoiá-la.

A movimentação de Alcolumbre ocorre após Lula recusar a indicação de Rodrigo Pacheco ao STF — nome defendido pelo próprio Alcolumbre, pelo Centrão e por Gilmar Mendes. O presidente do Senado tentou convencer Lula afirmando que Messias teria dificuldade para ser aprovado e chegou a apresentar um “mapa de votos” mostrando resistência à indicação.

Estadão Conteúdo

Se for aprovado no Senado, Messias engrossará lista de ministros do STF com visto dos EUA cancelado

Sexta, 21 de novembro de 2025

Foto: Wilton Junior/Estadão

Jorge Messias, indicado por Lula para o STF, terá o visto para os EUA cancelado caso seja aprovado pelo Senado — assim como já ocorre com outros ministros da Corte. O visto de Messias foi revogado em 22 de setembro, quando ele ainda chefiava a AGU.

O cancelamento fez parte da reação do governo Donald Trump à condenação de Jair Bolsonaro e atingiu autoridades que, segundo Washington, integrariam uma “rede-chave” de apoio a Alexandre de Moraes na investigação sobre a trama golpista.

Além de Messias, também tiveram vistos cancelados: José Levi, Benedito Gonçalves, Airton Vieira, Marco Antonio Martin Vargas, Rafael Tamai Rocha e Cristina Kusahara Gomes.

Na época, Messias minimizou o episódio e afirmou que o tema era “página virada”, dizendo estar focado em apoiar Lula em negociações com os EUA.

Hoje, sete ministros do STF estão com o visto cancelado: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Flávio Dino. Luís Roberto Barroso, cuja vaga Messias ocupará, também teve o visto revogado.

Apenas Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux ainda podem entrar nos EUA. Alexandre de Moraes também foi sancionado pela Lei Magnitsky, que o impede de realizar operações financeiras com empresas americanas.

Com informações de Estadão Conteúdo

“Fuga” providencial demonstra a genialidade de Ramagem e faz a imprensa militante entrar em parafuso (veja o vídeo)

Sexta, 21 de novembro de 2025

A própria Polícia Federal ainda não conseguiu compreender como o deputado Alexandre Ramagem deixou o Brasil.

Como se sabe, o parlamentar foi condenado no esdrúxulo processo da trama golpista e certamente deve pedir asilo político aos Estados Unidos. Na sequência, ele deve se constituir em uma voz poderosa para denunciar no exterior as arbitrariedades e a tirania do regime brasileiro.

Segundo informações, Ramagem já está há dois meses nos Estados Unidos e só agora a Câmara dos Deputados se deu conta.

Por outra lado, sua aparente tranquila saída do país, demonstra o quanto a atual direção da PF de Lula é incompetente.

Caso o regime resolva pedir sua extradição, deve passar por mais um episódio de constrangimento e vergonha internacional.

De qualquer forma, o alvoroço da imprensa é uma verdadeira comédia.

Veja o vídeo:

 

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

PSOL pede a Moraes a prisão preventiva do General Heleno

 Sexta, 21 de novembro de 2025

Nesse sentido, a bancada do PSol acaba de protocolar um pedido ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando medidas cautelares restritivas de liberdade, incluindo prisão preventiva, contra quatro ex-autoridades do governo Bolsonaro. O documento foi formalizado nesta quinta-feira (20), visando o general Augusto Heleno, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o almirante Almir Garnier.

O requerimento, assinado por diversos deputados do partido, baseia-se no artigo 312 do Código de Processo Penal, que autoriza prisão preventiva quando existe possibilidade de "fuga" ou risco de comprometimento da aplicação da lei penal.

Os parlamentares argumentam que há perigo concreto de evasão dos investigados, citando viagens internacionais recentes e períodos prolongados fora do país. O documento ressalta que os quatro ex-integrantes do governo já foram condenados pelo STF por envolvimento nos eventos de 8 de Janeiro, restando apenas o trânsito em julgado das decisões.

Para fundamentar o pedido, os deputados mencionam casos que consideram precedentes, como a situação do deputado Alexandre Ramagem, que estaria morando em North Miami, nos Estados Unidos, e episódios envolvendo a deputada Carla Zambelli.

Augusto Heleno é identificado como investigado por suposta participação em estrutura paralela de inteligência e incitação contra o Estado Democrático de Direito.

Entre as solicitações apresentadas ao ministro Moraes, o PSol requer a decretação de medidas cautelares restritivas de liberdade, verificação de passaportes, fiscalização de eventuais medidas alternativas à prisão e providências para localização de investigados que possam estar no exterior.

O pedido foi assinado por parlamentares como Ivan Valente, Talíria Petrone, Célia Xakriabá, Érika Hilton, Chico Alencar, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, Henrique Vieira, Luciene Cavalcante, Luiza Erundina, Sâmia Bomfim e Tarcísio Motta.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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