Segunda, 17 de novembro de 2025
Nos últimos dias, diversos senadores enviaram sinalizações ao Palácio do Planalto sobre possíveis dificuldades que Messias enfrentaria no processo de aprovação. As advertências, no entanto, não alteraram a posição do presidente em relação ao nome escolhido para a Corte.
Parlamentares usaram como argumento o resultado da votação que reconduziu Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República. O atual PGR obteve 45 votos favoráveis, o placar mais apertado já registrado para um procurador-geral desde a redemocratização do país.
Gonet tornou-se alvo de críticas da direita após apresentar denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga tentativa de golpe. Para os senadores que alertaram o governo, este resultado indicaria um cenário desfavorável para a aprovação de Messias.
Pessoas próximas ao advogado-geral da União, contudo, interpretam a situação de maneira diferente. Para este grupo, o resultado obtido por Gonet demonstraria que o caminho está aberto para Messias.
"Isso foi bom, na verdade. Se o Gonet, que denunciou o Bolsonaro, foi aprovado, Messias também será", disse um interlocutor do ministro da AGU.
Aliados de Messias destacam ainda que sua condição de membro da comunidade evangélica poderia garantir apoio de senadores deste segmento, potencialmente assegurando mais votos do que os obtidos por Gonet em sua recondução ao cargo de PGR.
Esquecem que Gonet não teve contra ele Davi Alcolumbre, o próprio Pacheco e os atuais ministros do STF.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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