Domingo, 12 de Junho de 2022
Dentre os quase 800 mil alunos matriculados na educação do Rio Grande do Norte, os estudantes enfrentam problemas como falta de internet, esgotamento sanitário, pátio ou quadra coberta, e até água potável. Em 36,6% das escolas, não há um pátio ou quadra de esportes com cobertura para alunos e professores.
A falta de internet atinge 499 colégios, equivalente a 15% das unidades de ensino, enquanto a deficiência de internet banda larga — com maior qualidade — é ainda mais grave: 35% delas, ou 1.208 escolas, não têm essa cobertura. Os dados são do Censo Escolar 2021, que mostra ainda colégios sem esgotamento sanitário, seja da rede pública ou fossa, e uma unidade em Natal que sequer possui banheiro. O levantamento foi organizado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon).
Já na rede estadual do Rio Grande do Norte, administradas pelo Governo do Estado, 39% não têm pátio ou quadra coberta. Isso equivale a 234 escolas, dentre as 587 registradas no Censo. Há 4,77% sem nenhuma conexão de internet, e 32% sem banda larga, que afeta 192 escolas. A rede é necessária para as atividades administrativas da direção, que utiliza computadores, e se mostrou ainda mais fundamental durante o período de aulas remotas. Em algumas unidades, os alunos estudavam em casa mas os funcionários continuavam indo trabalhar presencialmente. A conexão também é utilizada pelos alunos e professores para comunicação com familiares e lazer.
Na Escola Estadual Nestor Lima, no bairro de Lagoa Nova, zona Sul de Natal, o mato domina ao redor da quadra e ao lado da cozinha. Com 366 alunos matriculados de acordo com os últimos dados do Censo, ela passou por uma reforma em agosto de 2021, mas em alguns locais a revitalização ficou pendente. Agora, a direção aguarda a segunda parte das obras, como a reforma da quadra de esportes e da cozinha. “Os alunos têm aula de educação física e usam a quadra, a maioria descalços, porque eles preferem cortar o pé do que perder os tênis. Os professores dão um jeito”, diz a vice-diretora Lorena Silva.
A situação, porém, já foi pior. Em janeiro de 2021, a unidade sofreu cinco arrombamentos em uma semana. A escola estava em aulas remotas no período, mas os funcionários da administração trabalhavam presencialmente e foram afetados. Na invasão, a fiação foi roubada e a escola ficou sem energia. “Se tivesse aula, a gente não teria conseguido dar, porque não tinha nada. Não tinha energia nas salas, não tinha água porque quebraram o registro, então a gente teve que fechar”, lembra. Após o episódio, a gestão da escola buscou agilizar as reformas de maneira emergencial e conseguiu. Mas, com a demora, a escola não pôde recomeçar as aulas presenciais no período em que o Estado permitiu a volta, justamente pelas deficiências. “Não tinha condições”, observa.
O Censo, feito por meio de autodeclaração das escolas, aponta ainda cinco escolas sem banheiro, 78 sem esgoto e água potável para consumo humano, e 18 sem nenhum tipo de abastecimento de água. Uma escola em Patu não tem energia elétrica. A maioria das escolas da rede de ensino do Estado são municipais, locais onde os problemas crônicos aparecem com mais intensidade: o RN registra 62,8% administradas pelas prefeituras, 19,5% da rede privada e 16,9% sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (Seec), do Governo do Estado. Na rede federal, aparecem 26 escolas. Veja a reportagem completa na Tribuna do Norte.
OPINIÃO DOS LEITORES
E qual é a novidade???
A infraestrutura não é o problema principal, o principal problema é o próprio estudante que não estuda, não presta atenção na aula e não lê os livros, 90% são alunos e apenas 10% estudantes de fato no Rio Grande do Norte e no Brasil inteiro, porque a maioria dos professores públicos municipais e estaduais possuem diplomas superiores e são medianamente remunerados mensalmente em comparação com a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada do Brasil que ganham um rico salário mínimo, o problema da educação do Brasil é o próprio aluno, 90% é aluno de corpo presente mais com o pensamento no mundo abstracional.
Professora que nunca deu aula, professora só no papel, professora que não valoriza a educação. Só faz demagogia barata e explora a miséria alheia para se beneficiar politicamente.
Anos e anos de abandono, uma COSERN torrada, quase 1 bi.
A boiada imunda acha que o governo atual é culpado.
Quem cuida de esgoto é a COSERN, POSSILGA? O que tem a ver a COSERN no caso?
Vai almoçar teu capim esclerosado!
A venda da COSERN rendeu quase 1 bi e não foi investido 1 centavo desse dinheiro na infraestrutura das escolas, capacitação dos professores, NADA!
Que tirou a COSERN em fogo rápido foi o amiguinho do safado e da governadora, estão de párea.
Quem é o grande homem da governadora hoje? Se vc não sabe eu digo, Garibaldi Alves filho, Esse foi o que vendeu a COSERN, que interessante, antes inimigos fidagais, hoje na mesma canoa kkkkkkkk, bom seria vc deixar de conversar merda Nostradeu.
Quem vendeu a COSERN é o maior aliado da prufeçora. Acho que tem alves no sobrenome. Até acho que agora ela vai ser chamada GD ALVES.
Alguém sabe dizer ou informar, uma obra dessa governadora?
O Guverno da Profeçora Fátima do PT, só tem dinheiro para campanha publicitária, para contratar funcionários comissionados e pra turma dela gastar com viagens, só não tem para a educação, pois não é sua prioridade.
PT nunca gostou de educação.
Eu gosto da postura de Fátima Alves, ela não nega nem engana a ninguém que ela é super incompetente, já mostrou pra que veio, então só vota nela quem quer. Ela já avisou que não sabe governar
Alguém conhece algum aluno dessa tal professora?
Isso num governo de uma “prufeçora”. É gópi! É gópi!