Segunda, 10 de novembro de 2025

A Polícia Federal descobriu em Santa Bárbara d’Oeste (SP) uma fábrica clandestina com estrutura industrial capaz de produzir até 3.500 fuzis por ano — cerca de 10 armas por dia. O espaço funcionava sob a fachada de uma empresa de peças aeroespaciais, mas fabricava armamentos para facções criminosas, incluindo o Comando Vermelho (CV).
Estrutura industrial
Segundo laudos da PF, o galpão tinha uma linha de montagem completa, com máquinas CNC, tornos de alta precisão, fresadoras digitais e setores separados de corte, acabamento, montagem e embalagem. No estoque, havia aço 4140 e alumínio 7075, materiais usados na indústria de armas.


Como funcionava a produção
Os peritos afirmam que o padrão de qualidade das peças era compatível com o de fabricantes oficiais.


Vendas e clientes
Mensagens e planilhas mostram que os fuzis eram vendidos por R$ 12 mil a R$ 18 mil cada. Pagamentos eram feitos via Pix e depósitos fracionados, enviados de vários estados. A PF indica ligação direta com o crime organizado.
O que diz a investigação
“Não era improviso. Era uma indústria clandestina de armas.” — Delegado Jeferson Di Schiavi
Quem é quem no esquema
Anderson Custódio Gomes – programador CNC e projetista das armas; preso
Janderson Aparecido Azevedo – operador de máquinas e testes; preso
Wendel dos Santos Bastos – compras e logística; denunciado
Gabriel Carvalho Belchior – dono da empresa usada como fachada; responde em liberdade
“Milque” – supervisor noturno; foragido
Com informações de Metrópoles
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