Quarta, 26 de novembro de 2025
As acusações serão analisadas em processo unificado, conforme determinação do presidente do Conselho, Delegado Jacovós (PL). O procedimento pode resultar em diferentes tipos de sanções ao parlamentar, dependendo da conclusão do caso.
O artigo 5º do Código de Ética da Alep estabelece comportamentos considerados incompatíveis com a conduta parlamentar, como provocar tumultos durante debates, cometer agressões físicas nas dependências da Assembleia e utilizar o mandato para pressionar terceiros.
Um dos episódios que motivou as denúncias aconteceu em 19 de novembro, quando Freitas se envolveu em uma altercação física com um manobrista. Durante o incidente, o deputado sofreu uma fratura no nariz. O parlamentar afirmou que o confronto teria ocorrido por motivações ideológicas.
O manobrista Wesley Silva contestou a versão apresentada pelo deputado. Segundo ele, não conhecia a identidade do parlamentar no momento da ocorrência, o que descaracterizaria a motivação política sugerida por Freitas.
As representações foram protocoladas por vereadores de Curitiba - Bruno Secco (PMB), Eder Borges (PL), Guilherme Kilter (Novo) e Tathiana Guzella (União) - e por deputados estaduais - Fábio de Oliveira (Podemos), Ricardo Arruda (PL) e Tito Barichello (PL). Willian Pedroso da Rocha, coordenador do Movimento Brasil Livre no Paraná, também apresentou queixa.
O processo disciplinar seguirá um rito específico. Após a designação do relator, Freitas terá dez dias para apresentar sua defesa. O relator disporá de três dias para elaborar parecer, que poderá recomendar desde o arquivamento até medidas como suspensão ou cassação do mandato.
O procedimento completo, que inclui coleta de depoimentos e possíveis perícias técnicas, tem previsão de duração de até 90 dias úteis, conforme as normas da Assembleia Legislativa do Paraná.

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