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sábado, 17 de agosto de 2024

A análise do Estadão: Assessores de Moraes foram extremamente “criativos” (veja o vídeo)

 Sábado, 17 de agosto de 2024

O Carlos Andreazza faz uma analogia com uma investigação policial qualquer, e o que foi revelado pela Folha nas comunicações informais por Whats entre assessores do ministro Moraes.

Imagine a situação. Um policial está investigando um crime.

O juiz pede para o policial escrever o seu relatório de uma forma específica.

No caso do TSE, o juiz auxiliar de Moraes chegou ao ponto de pedir para o investigador "ser criativo" e de alguma forma justificar a censura que estava sendo buscada contra a Revista Oeste, por exemplo.

Aí, com o relatório em mãos, o juiz decide por uma censura, um bloqueio de conta bancária, uma anulação de passaporte, ou até mesmo uma prisão, sem deixar claro que o relatório embasando sua decisão foi produzido da forma que ele havia requisitado, chegando à conclusão que ele queria.

ESSE É O PROBLEMA.

NÃO É UMA QUESTÃO DE RITO, ou de ser INFORMAL.

Imagine no caso da Lava Jato, por exemplo, se um delegado fizesse um relatório de investigação sobre Lula, afirmando que não encontrou crime, e um assessor de Moro dizer para o delegado mudar o relatório, e ser criativo para encontrar o crime.

Como os "garantistas" petistas, que dizem não ter visto nada de errado com o que foi revelado pela Folha, reagiriam?

Por muito menos que isso, a Lava Jato foi anulada.

Leandro Ruschel.

Veja o vídeo:

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