Quinta, 22 de maio de 2025
A oitiva, prevista para as 11h30, deve ser conduzida pelo próprio ministro Alexandre de Moraes e acontecerá por videoconferência. A audiência contará com a presença de representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e das defesas dos investigados.
Baptista Junior já havia sido ouvido durante a fase de inquérito, ocasião em que relatou ter presenciado reuniões com conteúdos que, segundo ele, tinham conotação golpista. Assim como o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, o ex-chefe da FAB afirmou ter se manifestado contra qualquer iniciativa que representasse uma ruptura da ordem democrática.
Porém, Freire Gomes negou, nesta semana no STF, ter dado “voz de prisão” a Jair Bolsonaro e que “houve um equívoco na interpretação da imprensa sobre o episódio” e que nem deu muita bola para a tal “minuta” de aplicação da GLO.
Visivelmente irritado, Moraes partiu para cima, tanto da testemunha, como do advogado de Freire Gomes.
“Ou o senhor falseou a verdade na polícia, ou está falseando a verdade aqui”, afirmou, enfático.
“Antes de responder, pense bem. A testemunha não pode deixar de falar a verdade. Se mentiu na polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode agora no STF dizer que não sabia.”
A defesa do Freire Gomes pediu, então, para que os trechos do depoimento à PF fossem expostos, irritando ainda mais o relator.
“Eu não posso acreditar que o senhor não conversou com o seu cliente antes sobre o que ele falou no depoimento na PF”, bradou ao advogado. “Com 50 anos de exército eu nunca mentiria”, emendou o ex-comandante
Hoje é a vez do ex-comandante da FAB...
Fonte: Jornal da Cidade Online
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