Quarta, 24 de abril de 2025
O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou como “um dos maiores escândalos da história do Judiciário” a prisão de Filipe Martins, seu ex-assessor especial para assuntos internacionais. Martins permaneceu preso por seis meses sem que o Ministério Público apresentasse denúncia formal — uma situação que Bolsonaro considera inaceitável num Estado de Direito.
Martins foi detido em fevereiro de 2024, acusado de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado. A narrativa sustentava que ele teria acompanhado Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos, em dezembro de 2022, para supostamente planejar atos golpistas. No entanto, documentos de companhias aéreas e registros de aplicativos de transporte mostraram que Martins sequer deixou o Brasil naquele período.
Além disso, Filipe Martins foi condenado por racismo após fazer um gesto durante uma sessão no Senado em 2021, interpretado por setores da imprensa e da esquerda como símbolo de supremacia branca. A defesa alega que a interpretação é distorcida e baseada em suposições, sem qualquer comprovação de intenção discriminatória.
Para Bolsonaro, o caso escancara o uso político do Judiciário e reforça a perseguição contra figuras ligadas ao conservadorismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário