Domingo, 08 de dezembro de 2024
“Estou vivendo um tsunami”.
Assim descreveu Eluciana, a advogada que registrou a confusão em um voo envolvendo sua família e a bancária Jeniffer Castro, após uma disputa por um assento na janela. A situação viralizou, levando a intensas repercussões nas redes sociais.
Em entrevista recente, Eluciana reconheceu que a exposição do rosto de Jeniffer foi um erro causado por sua filha. Segundo a advogada, a jovem tentou inserir um emoji para cobrir o rosto da passageira, mas, por falta de conhecimento técnico, a edição não funcionou como planejado.
“Minha filha tentou editar o vídeo para preservar a identidade dela, mas não conseguiu. Quando percebeu que o rosto estava visível, imediatamente sugeri que apagássemos o vídeo, mas não tínhamos noção da repercussão que isso tomaria”, explicou Eluciana ao portal LeoDias.
Desde a viralização do vídeo, Eluciana e sua filha têm enfrentado uma enxurrada de críticas. A advogada relatou ataques nas redes sociais, hackeamento de contas e a criação de perfis falsos.
“Minha filha tem 24 anos e está muito abalada. As mensagens que recebemos são assustadoras, até pedindo que ela se mate”, desabafou.
Eluciana também comentou que tentou processar os acontecimentos e proteger sua família:
“Estamos tentando lidar com tudo isso. Quero que minha família fique bem e peço que não ataquem a Jeniffer, porque essa nunca foi nossa intenção.”
Por outro lado, Jeniffer Castro, que viu seu perfil no Instagram crescer para mais de 2 milhões de seguidores após o episódio, também relatou o impacto do ocorrido. Em conversa com Patrícia Poeta no programa Encontro, a bancária descreveu como tudo começou.
“Cheguei ao meu lugar, e a criança estava sentada ali. A família disse que ele sairia, mas ele começou a chorar e insistiu em ficar na janela. Durante o voo, ele chorou o tempo todo, e foi quando começaram a me filmar”, relatou Jeniffer.
A bancária afirmou que, embora tenha recebido apoio de muitos internautas, também está preocupada com a segurança:
“As pessoas me mandam mensagens perguntando onde moro. Estou com medo de que algo aconteça comigo ou com minha família.”
Jeniffer relatou ainda que, ao final do voo, a mãe da criança continuou a ofendê-la, mas a companhia aérea não ofereceu apoio:
“Enviei uma mensagem à empresa, e me responderam que eu não havia solicitado ajuda.”
Fonte: Jornal da Cidade Online
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