Este novo patamar, que é sete centímetros superior ao registrado no domingo (3), estabelece a atual cheia como a segunda maior desde o início dos registros em 1971, colocando a cidade em um estado elevado de alerta.
Às 9h da manhã, a elevação do rio foi confirmada ao atingir os 17,78 metros, intensificando a crise na região. A capital acreana enfrenta agora uma situação crítica, com 45 bairros e 18 localidades rurais impactadas, forçando mais de 4 mil pessoas a evacuarem suas casas, conforme as últimas informações divulgadas pela administração municipal.
Atualmente, a cidade de Rio Branco conta com 4.063 indivíduos acomodados em abrigos providenciados pelo município, incluindo o Parque de Exposições Wildy Viana e diversas escolas:
Parque de Exposições Wildy Viana: acolhe 790 famílias, somando 3.500 pessoas.
Dez escolas municipais: abrigam 184 famílias, totalizando 563 pessoas.
Em uma escala estadual, a cheia deslocou ao menos 26.449 cidadãos, considerando tanto os desabrigados quanto os desalojados. O governo do estado atualizou que 19 das 22 municipalidades do Acre declararam situação de emergência, afetadas pelo transbordamento de rios e igarapés. Adicionalmente, 23 comunidades indígenas enfrentam adversidades devido às inundações, e já se contabilizam quatro vítimas fatais causadas pela enchente.
O nível atual do Rio Acre está a meros 65 centímetros da maior marca histórica, 18,40 metros, registrada há nove anos. O registro presente supera em seis centímetros a segunda maior marca histórica, que foi de 17,72 metros em abril de 2023, levando ao desabrigamento de cerca de 945 famílias.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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