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domingo, 21 de janeiro de 2024

Milei obtém a primeira expressiva vitória de sua gestão e aterroriza a esquerda

Domingo, 21 de janeiro de 2024

A iniciativa trata-se de uma renegociação de um acordo de empréstimo realizado em 2018 com o FMI, durante o governo do então presidente Maurício Macri, no valor inicial de US$ 56,3 bilhões.

Em 2022, no governo de Alberto Fernández, a dívida foi refinanciada para US$ 44 bilhões. O contrato com a instituição financeira na época permitiu a rolagem da dívida contraída em 2018. Também determinou que o país sul-americano começasse a pagá-la apenas em 2026.

No entanto, a Argentina não conseguiu cumprir as metas estabelecidas no governo de Fernández. Isso fez com que a equipe econômica do presidente Javier Milei, chefiada pelo ministro Luís Caputo (Economia), buscasse novos entendimentos com o Fundo Monetário Internacional.

Com as novas metas estabelecidas neste ano, o país se comprometeu a obter um superavit de 2% do PIB (Produto Interno Bruto). Também planeja acumular US$ 10 bilhões de reservas líquidas em 2024, além de acabar com a emissão monetária para financiar o governo e reduzir o excedente de pesos argentinos em circulação.

As propostas são consideradas ambiciosas por bancos e analistas do mercado financeiro. O principal é o ajuste fiscal de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) no 1º ano, sendo 3% do PIB em cortes de gastos e 2% em aumento de receitas. A tendência é de um 1º semestre com forte impacto na atividade econômica, o que contribuiu para frear a trajetória de inflação.

O fato é que o acordo é uma vitória política de Milei. Conseguiu, além de elogios do FMI, a atenção de bancos internacionais, que passaram a visualizar um possível ajuste –ainda que gradual e duro para a população. O lado “político” do presidente ainda precisará ser testado. A relação com o Congresso será fundamental para a aprovação de medidas que equilibrem as contas do país.

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