Domingo, 05 de novembro de 2023
Um drama que já dura quase um mês...
Nesta madrugada de sábado (4), a lista informada pelo governo do Egito, que receberá os refugiados pelo posto de fronteira de Rafah, incluía novamente os EUA, com 386 pessoas, e Reino Unido, com 112, em destaque. Também foram autorizados a sair 51 franceses e 50 alemães.
O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, recebeu a informação de que o grupo de brasileiros poderá deixar a região até a quarta-feira (8).
São 34 brasileiros. 18 pessoas do grupo conseguiram se estabelecer em duas casas alugadas pelo Itamaraty em Rafah, enquanto outras 16 esperam em quatro apartamentos de Khan Yunis, cidade a 10 km dali. Os bombardeios na região são diários.
A coordenação da saída é complexa, pois os nomes precisam ser autorizados pelo Egito, que é quem controla o portão em Rafah, por Israel, que não quer ver terroristas do Hamas infiltrados nos grupos, e pelos mediadores EUA e Qatar, esse em contato com o grupo palestino.
A Indonésia, por exemplo, que nem tem relações com Israel, já enviou várias pessoas para fora de Gaza. Os EUA, claro, por seu peso e grande contingente na região (chegou a ser estimado em 1.200 pessoas), têm conseguido mandar mais gente que todos os outros países.
O Brasil por sua vez, até o momento, não conseguiu retirar ninguém.
Isso é dramático.
Com Bolsonaro, certamente já teriam saído os 34 brasileiros.
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