
Salete Camba disse que o número Disque 100 da secretaria se destina principalmente às denúncias relativas aos moradores de rua ou a pessoas que estão na rua, como ela se refere. “Há pessoas que estão na rua, mas têm casa e referências de família, portanto não podem ser chamadas de moradores de rua, disse.
Os casos de violência contra moradores de rua registrados nos últimos dias, segundo a secretária, chamam a atenção porque escondem o sentimento de impunidade. “Nós vivemos um tempo de descrença e de impunidade. Isso gera a violência”, disse. “Há uma descrença de quem comete violência, por isso é necessário combater [esse sentimento] também.”
Para Salete Camba, é fundamental ainda tentar desfazer os preconceitos e os sentimentos de discriminação. “Muitos associam o morador de rua com o dependente químico e o usuário de substâncias ilegais. Isso não é real. É preciso trabalhar para combater o preconceito”, disse.
Apenas hoje três moradores de rua foram agredidos. Em Brasília, dois homens que dormiam de baixo de uma árvores foram mortos a tiros. Em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, um homem, de 22 anos, foi amarrado e teve 40% do corpo queimados.
Fonte: Agência Brasil
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