
Até o dia 27 de setembro, 79 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 41 foram transmitidos dentro do próprio país (casos autóctones). Outros 38 casos foram importados, ou seja, os pacientes foram infectados durante viagens a outros países. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (1º). Houve 33 casos de transmissão interna na Bahia e 8 no Amapá. Quanto aos casos importados, foram registrados 17 em São Paulo, 4 no Ceará, 3 no Rio de Janeiro e mais 3 em Roraima. Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal registraram dois casos, cada. Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão e Pará tiveram apenas uma notificação de caso importado. No dia 23 de setembro, o Ministério da Saúde já tinha anunciado o diagnóstico de 16 casos autóctones e 37 casos importados da doença. Os primeiros dois casos de transmissão interna do vírus haviam sido divulgados no dia 16. De acordo com a pasta, os casos importados foram detectados em pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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