Sexta, 29 de março de 2024
A proposta do governo federal, em tramitação no Congresso Nacional, busca impor uma regulamentação do setor, forçando as empresas e os trabalhadores a seguirem regras formais, porém sem ouvir as partes interessadas.
Entre os pontos divergentes está a remuneração do serviço que propõe um valor mínimo de R$ 32,10 por hora trabalhada e a obrigatoriedade de sindicalização para representação coletiva da categoria.
O PLP prevê ainda a contribuição obrigatória com a previdência social.
“Sindicatos e governo estão vendendo a ilusão de que o motorista vai pagar 7,5% e de que a empresa vai pagar 20%”, esclareceu Eduardo Lima, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp).
Segundo a entidade, a contribuição poderá levar ao aumento do valor das corridas para o usuário e ainda à redução dos ganhos dos trabalhadores.
Bruno Zambelli, que foi motorista de aplicativo antes de entrar para a vida pública, prometeu levar as reivindicações até o Congresso.
"Vamos levar tudo para Brasília, onde a voz de vocês tem que chegar", afirmou o parlamentar.
Veja o vídeo:
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