Quinta, 13 de Fevereiro de 2020

Foto: Getty Images/BBC
A chamada superdisseminação — que é quando pacientes transmitem infecções para um grande número de pessoas — ocorre em quase todos os surtos.
Na maioria das vezes não é culpa deles, mas eles acabam tendo um impacto significativo na disseminação das doenças.
Não poderia ser diferente com o atual surto de um novo coronavírus (batizado de covid-19), que começou em dezembro na cidade chinesa de Wuhan e matou até agora mais de mil pessoas e infectou outras 40 mil.
Um dos superdisseminadores foi identificado como sendo o britânico Steve Walsh, que esteve em Cingapura a trabalho e depois foi associado à infecção de quatro pessoas no Reino Unido, cinco na França e uma na Espanha.
O que é um superdisseminador?
O termo é um tanto quanto vago, e não tem uma definição científica consolidada.
Mas trata-se do caso de um paciente que infecta significativamente mais pessoas do que o normal.
Em média, cada pessoa infectada com o novo coronavírus o transmite para duas e até três pessoas.
Mas isso é apenas uma média: algumas pessoas não passarão o vírus para ninguém, e outras, para mais de uma dezena, por exemplo.
Quão grande pode ser um episódio de superdisseminação?
Fonte: Blog do BG
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