Domingo, 04 de maio de 2025
O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), afirmou que, se não houver uma anistia “ampla, geral e irrestrita” pelos atos de 8 de janeiro de 2023, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF, “vão presos” sob acusação de abuso de autoridade no julgamento de pessoas envolvidas nos ataques às sedes dos Três Poderes.
Para Portinho, o projeto de anistia para o qual o PL busca aprovar o regime de
urgência na Câmara englobaria o Supremo.
“A direita vai voltar ao poder em 2027. Se não tiver anistia, vai ter CPI do abuso de autoridade, CPI da Lava-Toga e impeachment de ministros, um a um”, disse o senador em jantar da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM).
Estarão em disputa nas eleições de 2026 dois terços das 81 cadeiras no Senado. Uma das prioridades do ex-presidente Jair Bolsonaro é formar uma maioria de direita na Casa, por onde tramitam pedidos de impeachment de ministros do STF.
“O maior erro do (ex-presidente do Senado Rodrigo) Pacheco foi arquivar o pedido de impeachment do Alexandre de Moraes”, declarou Portinho, referindo-se a um pedido apresentado por Bolsonaro em 2021, quando ainda era o chefe do Poder Executivo. “Ali, o Pacheco perdeu a chance de colocar o Congresso em pé de igualdade com o Supremo”, acrescentou o líder do PL.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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