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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Banco do Brasil, aparelhado pelo PT, colhe frutos amargos dessa ingerência e vira alvo do desgoverno

Quarta, 27 de agosto de 2025


Por que o Banco do Brasil, uma empresa de capital aberto com um corpo jurídico robusto, recorre à Advocacia-Geral da União — órgão que deveria defender os interesses da União, e não de uma gestão partidária — para ingressar com uma reclamatória?

A resposta é simples: o PT continua a agir com mentalidade totalitária, confundindo Estado e partido. Não por acaso, um dos primeiros atos da atual gestão da AGU foi a criação da chamada “Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia” — uma estrutura artificial que invade atribuições do Ministério Público e serve, na prática, como aparelho de censura e perseguição política a opositores.

O Banco do Brasil, hoje sob comando politizado, já colhe frutos amargos dessa ingerência, com queda de 60% nos lucros na última apresentação de resultados. Suas ações perderam quase um terço do valor de mercado em poucas semanas, queda que ocorreu antes mesmo de a questão das sanções entrar no radar. Quer entender por quê? Basta visitar o perfil do "presidenta" do banco no Instagram, que mais parece um panfleto do PSOL do que a comunicação de uma executiva responsável por bilhões de reais em ativos.

A situação se agrava diante do novo cenário internacional: com as sanções americanas em vigor e a decisão do Supremo que proíbe bancos de encerrar contratos por determinação estrangeira, sem autorização da Corte, as instituições financeiras brasileiras se veem entre a cruz e a espada. Desobedecer às sanções nos EUA pode resultar em multas bilionárias e até na perda de acesso ao sistema financeiro americano. É verdade que essa ameaça talvez não seja imediata, mas o risco é real.

Ainda assim, em vez de enfrentar os fatos, o regime prefere rotular de “fake news” qualquer opinião divergente — exatamente a lógica autoritária que nos levou às sanções em primeiro lugar. O BB, instrumentalizado, aciona a AGU para abrir caminho a mais um inquérito político, que provavelmente desembocará no Supremo, sob relatoria do mesmo ministro já sancionado por violações recorrentes de direitos humanos. Fecha-se, assim, o ciclo da censura que nos trouxe até aqui: denúncia, aparelhamento institucional e criminalização da divergência.

E quem denuncia a perseguição acaba tratado como criminoso — chegando ao ponto de ser acusado de “tentativa de golpe de Estado”.

A cada passo, fica mais claro: a censura e a perseguição política não são exceções pontuais, mas a regra consolidada de um regime que nega com palavras o que pratica com atos.

Leandro Ruschel.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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Contato : (84) 9 9151-0643

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