Terça, 22 de abril de 2025
Segundo informações da família, Marcelo realizava o transporte de mantimentos para uma localidade isolada e utilizava comunicação via rádio e internet por meio de antena Starlink. Ele teria informado uma pane no motor pouco antes da queda do avião e conseguiu alertar familiares e colegas antes do contato ser completamente perdido. O último sinal emitido via satélite foi registrado ainda no dia 16.
Testemunhos apontam que a queda ocorreu próximo à Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana, região de floresta densa na divisa entre o Brasil e a Guiana. Um dos relatos mais contundentes veio de um líder indígena que afirmou ter testemunhado o acidente.
O desaparecimento foi oficialmente comunicado ao Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico (ARCC-AZ) no dia seguinte. Desde então, a Força Aérea Brasileira (FAB) atua nas buscas com o avião SC-105 Amazonas e, posteriormente, com o helicóptero H-36 Caracal. Já foram realizadas mais de 28 horas de voo, cobrindo uma área de 657 milhas náuticas quadradas, de difícil acesso e com vegetação fechada.
As operações contam também com o apoio de comunidades indígenas, familiares do piloto e equipes da Prefeitura de Oriximiná, que enviou agentes da Defesa Civil e bombeiros civis para reforçar as buscas por terra. Mesmo com os esforços concentrados, o paradeiro de Marcelo Noronha ainda não foi descoberto.
A Polícia Civil do Pará instaurou inquérito para apurar o incidente. Um ofício foi encaminhado à Starlink para obter dados que possam ajudar na localização da última conexão de internet feita a bordo da aeronave.
Em nota oficial, a FAB reafirmou seu empenho em manter as operações até que o avião e o piloto sejam localizados.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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