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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Miriam Leitão faz 'mea culpa', após tentar ‘salvar governo do ex-presidiário’ e passa vergonha ao vivo (veja o vídeo)

 Segunda, 20 de Fevereiro de 2023

Quem não se lembra do vídeo patético (assista no final desta matéria) em que a jornalista Míriam Leitão, que atua no noticiário da Rede Globo, tentando convencer o telespectador de que os primeiros dias do governo do ex-presidiário Lula estavam uma verdadeira maravilha?

“Muita coisa andou” inicia ela, após ser questionada por uma colega de jornal sobre o início do mandato do ex-sindicalista… e prossegue, com um repertório de narrativas vazias, sem dados ou números, enquanto aproveita para encerrar cutucando Jair Bolsonaro… na velha ladainha de sempre.

Pois Míriam sabe que a repercussão foi extremamente negativa, inclusive aqui no JCO, considerando que a matéria bombou nas redes. Por isso, ela resolveu utilizar sua coluna no jornal O Globo para fazer um ‘mea culpa, sob o título:

“Preço impagável do erro econômico”

Ela volta a dizer que tudo vai bem, dessa vez tentando aprofundar um pouco mais, porém sem nada de novo ou que já não tenha chegado pronto do governo anterior.

E muda o foco, então, para a economia, acusando o Janjo de atrapalhar seu ministro da Fazenda, o poste Fernando Haddad, e de adotar uma estratégia errada na disputa de poder e na tentativa de acabar com a autonomia do Banco Central.

Leitão, entretanto, pega leve demais, deixando de citar que desde o governo de transição, ainda em novembro do ano passado, Lula e seus ministros, com falas absurdas e atos piores ainda, conseguiram fazer o dólar disparar, a bolsa despencar, os investimentos fugirem e o desemprego voltar com tudo.

Em resumo, se a economia vai mal, o que sobra é terra arrasada para todo lado.

Vamos, excepcionalmente, publicar abaixo esse trecho mais crítico da coluna de Leitão, mas vale destacar que ela não escreveu sozinha e assina em parceria com outro jornalista… talvez porque tenha precisado de ajuda para conseguir ‘expor seu ídolo’ a algumas duras verdades. Mas não se esqueça de comparar o texto com o vídeo.

“A relação de ministros e funcionários graduados da área econômica, e até de outras áreas, com o Banco Central não é problemática. É cooperativa e franca. Circulei na semana que passou em Brasília e constatei isso na prática. Mesmo assim, o país parece estar vivendo um conflito na economia pela maneira como o presidente da República fala do Banco Central ou sobre temas econômicos. Lula tem se comunicado de forma errática e sem estratégia e provocado muitos ruídos. Como a palavra de um presidente é sempre muito forte, quando ele fala, autoriza outras pessoas do governo, ou do seu partido, a dispararem suas opiniões sobre economia. Nessa torre de babel quem se enfraquece é o ministro da Fazenda.
Ouvi de duas autoridades do Judiciário nessa semana que não entendem a briga do presidente Lula com o Banco Central. Ouvi o mesmo dentro do Executivo. É errada a ideia de que a autonomia é de direita. Foi o trabalhista Tony Blair quem propôs a independência do Banco da Inglaterra. Margaret Thatcher era contra. Ela achava que isso reduziria o medo que a sociedade tinha dos trabalhistas. No Chile, o BC independente se consolidou nas administrações da Concertación. O presidente Joe Biden reconduziu Jerome Powell, o presidente do Fed indicado por Donald Trump. Por isso o despropósito da frase de Lula, na entrevista à CNN, de que poderia sim brigar com Roberto Campos Neto porque “ele não foi indicado por mim”. Ora, a ideia da autonomia é exatamente essa. O país está cansado de ver um presidente da República atirando contra instituições, órgãos e braços do Estado. Foi assim durante quatro anos. Disso os eleitores que deram maioria a Lula queriam se livrar.
Lula falou com saudosismo do tempo em que os juros subiam meio ponto e a TJLP caía meio ponto para ajudar os empresários. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, havia dito que não ressuscitaria a TJLP. Tomara que ela não volte mesmo, porque foi um canal de doação de recursos públicos para os muito ricos. Aumentar o subsídio para o capital para compensar a alta de juros reinstalaria uma espiral nefasta, em que a política monetária ia para um lado, a política fiscal, para o outro. Isso aconteceu no governo Bolsonaro. O BC teve que subir mais os juros porque o Ministério da Economia deu estímulos fiscais para tentar ajudar a campanha do então presidente.
A dinâmica criada pelas falas de Lula na economia ameaça seu próprio projeto, foi o que ouvi de pessoas de fora do Executivo”
Com Alvaro Gribel (de São Paulo)

As partes suprimidas contêm o tal discurso vazio sobre o 'tudo vai muito bem' e tentam convencer o leitor de que basta indicar nomes para o meio ambiente ou para a Funai, que todos os problemas do país irão desparecer como em um passe de mágica.

Veja o vídeo:

  • Fonte: Jornal da cidade Online

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