Foto: Rafael Henrique/Getty Images
As transferências de renda via programas sociais como o auxílio emergencial impediram em 2020 uma disparada da extrema pobreza no Brasil. A conclusão é de uma análise divulgada nesta sexta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com o impacto dos programas sociais, o percentual de pessoas em extrema pobreza caiu para 5,7% no ano inicial da pandemia. O resultado equivale a cerca de 12 milhões de pessoas no país.
Em um cenário simulado, sem o suporte das medidas de auxílio, que mitigaram a crise vista no mercado de trabalho, a proporção de brasileiros em extrema pobreza alcançaria 12,9% em 2020. Ou seja, seria mais do que o dobro do resultado verificado. A marca de 12,9% corresponderia a cerca de 27,3 milhões de brasileiros, diz o IBGE.
A projeção faz parte da Síntese de Indicadores Sociais, publicação anual que avalia uma série de resultados nas áreas de economia, educação, habitação e saúde.
Para definir a linha de extrema pobreza, o IBGE levou em conta o critério do Banco Mundial, que abrange pessoas que sobrevivem com menos de US$ 1,90 por dia —ou R$ 155 per capita por mês, conforme a cotação e a metodologia utilizadas na síntese.
Em 2019, o percentual de brasileiros em pobreza extrema havia sido de 6,8%, maior do que o verificado em 2020. Esse número leva em consideração o impacto dos programas sociais.
A marca de 5,7%, registrada em 2021, é a menor desde 2015 (5,1%). A série do IBGE reúne dados a partir de 2012.
O instituto fez outra comparação levando em conta a linha de pobreza de menos de US$ 5,50 por dia por pessoa (R$ 450 per capita por mês, segundo a pesquisa). É o nível de pobreza considerado pelo Banco Mundial para países de renda média-alta, como é o caso do Brasil.
Com o suporte dos programas sociais, a proporção de brasileiros nessa condição foi de 24,1% em 2020, a menor desde 2014 (23,8%). O percentual do ano passado equivale a quase 51 milhões de pessoas.
Sem as transferências de renda, a proporção teria saltado para 32,1%. O percentual corresponderia a cerca de 67,7 milhões de brasileiros.
“Ao longo da série histórica (2012-2019), a diferença entre as taxas de pobreza e extrema pobreza, com benefícios de programas sociais e em um cenário simulado de rendimentos sem benefícios de programas sociais, oscilou entre 2,0 e 3,0 pontos percentuais. Em 2020, na ausência dos benefícios sociais, a diferença seria de 7,2 pontos percentuais para extrema pobreza e 8,0 pontos percentuais para pobreza”, aponta a publicação.
Ao atingir especialmente os mais vulneráveis, os programas sociais ainda reduziram a desigualdade de maneira temporária, sinaliza o IBGE.
O Senado aprovou, nesta quinta-feira (2), a proposta que cria o Auxílio Brasil, que agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que o pagamento do benefício no valor de R$ 400 deve ser feito ainda em dezembro.
Com informações de FolhaPress
OPINIÃO DOS LEITORES
Na época do Lula, a gente dormia na rede da varanda, agora, com Bolsonaro, ficar vivo já é um consolo!
A segurança pública é de responsabilidade da sua governadora, que é do mesmo PT do Lula. Que fixação esse povo da esquerda tem como Bolsonaro… na minha terra isso se chama paixão enrustida.
Só se era você porque faz tempo que não vejo isso na sua época o primeiro ladrão era o próprio LULA
LULA NUNCA MAIS. O POVO NÃO É BESTA. INFOMEI-ME E DESCOBRI QUÃO NOCIVA AO BRASIL FOI ESSA ESQUERDA MALDITA!
Pensei que o presidente era Bolsonaro.
Muuu
Gado!
Responsável pela segurança pública do estado são os governadores , pensei que aqui no RN era Fátima do maculado pt né canhoto amaurótico !
Devem entrar com processo contra o estado pois pagam impostos para terem segurança. Se todos judicializassem talvez teríamos mais segurança na rua.
O que era sinônimo de lazer virou sinônimo de medo, arrastão, abuso, morte. Acabaram com a tradição do potiguar de descansar em suas casas de praia. Bons tempos onde se dormia em redes na varanda sem preocupação com a violência…
Mais um dia atípico na insegurança pública do RN. Não existe policiamento ostensivo suficiente depois da meia noite, principalmente nas praias da grande Natal, é só a imprensa investigar que vai confirmar o que estou falando.
E os dias atípicos se sucedem…
Lamentável!
Mais um típico dia atîpico.