A Governadora Rosalba Ciarlini participou de uma audiência conjunta promovida pelo Ministério da Integração Nacional e a Casa Civil da Presidência da República, em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 20. Ela estava acompanhada do secretário de Recursos Hídricos, Leonardo Rego, do presidente da Caern, Yuri Tasso, das técnicas da Semarh, Ieda Maria e Joana D’arc Medeiros e de Maria Geni Formiga, da Caern.
O encontro faz parte de uma rodada de reuniões que os dois órgãos federais estão fazendo com os estados nordestinos afetados pela estiagem histórica. Rosalba Ciarlini foi a segunda Chefe do Executivo a participar da reunião, iniciada ontem com a Paraíba.
Na ocasião, a Governadora apresentou as medidas mais urgentes que precisam ser tomadas para aumentar as ações de emergência e também fez um apelo pela liberação de recursos para concretizar as obras estruturantes que vão permitir o convívio com a seca no estado – uma das maiores dos últimos 70 anos – mesmo se 2014 for um ano bom de inverno.
“Estou aqui para lembrar aos senhores que cerca de 150 municípios potiguares estão em situação de emergência e que 17 vivem a iminência de um colapso de abastecimento nos próximos dias”, disse a Governadora. “As chuvas registradas nos últimos três dias nos alegraram bastante, mas temos que pensar nas soluções definitivas, senão a situação vai ficar mais crítica ainda no segundo semestre”.
Leonardo Nunes, representante da Casa Civil da Presidência da República, explicou que a intenção das reuniões com os governadores é entender a racionalidade do processo de ajuda aos estados, calcular os custos e, a partir daí, começar a agir. “A presidenta Dilma pediu celeridade total nessa ajuda”, explicou.
Rosalba Ciarlini apresentou ao ministro Francisco Teixeira, por meio de uma projeção feita em cima do mapa do RN, um panorama geral e atualizado, município a município, da situação da falta de água no interior. “A barragem de Santa Cruz, em Apodi, chegou aos 45% da sua capacidade, a Armando Ribeiro Gonçalves, a 30%, enquanto que a de Pau dos Ferros já foi a 5%. O Açude de Gargalheiras, em Acari, chegou aos 12% e o risco de colapso em Currais Novos nos próximos dias é real”.