martins em pauta

sábado, 11 de março de 2023

Invasão, terrorismo, mentiras e cinismo

Sábado, 11 de Março de 2023

“Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário”. (George Orwell).

Durante anos os comunas/socialistas, tendo a frente um dos satélites chamado MST promoveram e continuam promovendo invasões a propriedades particulares e a órgãos públicos com o objetivo de aterrorizar a população e tomar o poder. A cortina de fumaça era a reforma agrária e continua sendo até os dias de hoje.

Usaram e abusaram desse método, sem nunca serem incomodados. E em todos os atos terroristas que promoviam pediam o Impeachment de qualquer presidente que tivesse sido eleito democraticamente, afirmando ao povo brasileiro que eram honestos, éticos e competentes.

Os causadores desses abusos sempre estiveram ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Eis suas ações antidemocráticas e terroristas perpetradas ao longo de anos:

GOVERNO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO:
1995 - ocorreram 145 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
1996 - ocorreram 397 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
1997 - ocorreram 455 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
1998 - ocorreram 446 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
1999 - ocorreram 502 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2000 - ocorreram 236 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2001 - ocorreram 158 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2002 - ocorreram 103 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.

No governo de Fernando Henrique houve um total de 2.442 invasões, segundo o INCRA.

- “Fora FHC! Fora FMI! Fora Alca! Era o grito de guerra bradado pelos meliantes”.

Ninguém foi preso. Ninguém foi chamado de terrorista. Ninguém queria dar golpe de Estado. Ninguém foi multado. Ninguém foi condenado. Ninguém está usando tornozeleira eletrônica.

Então conquistaram a presidência e tudo piorou, pois as invasões, agora, tinham a conivência do poder constituído:

GOVERNO LULA:
2003 - ocorreram 222 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2004 - ocorreram 327 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2005 - ocorreram 221 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2006 - ocorreram 266 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2007 - ocorreram 298 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2008 - ocorreram 234 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2009 - ocorreram 173 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2010 - ocorreram 227 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.

O total de invasões no governo do pai do mensalão e do petrolão, segundo o Incra: 1.968 invasões.

Saiu o pai do povo e entrou a mãe do povo. E o terrorismo continuou:

GOVERNO DILMA:
2011 - ocorreram 200 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2012 - ocorreram 190 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2013 - ocorreram 140 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2014 - ocorreram 200 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2015 - ocorreram 182 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2016 - ocorreram 57 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.

Total de invasões, segundo o INCRA: 969 invasões.

Cansados de tanta bandalheira, o povo brasileiro foi às ruas e a mulher que engarrafava vento sofreu Impeachment.

GOVERNO TEMER:
2017 - ocorreram 40 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS
2018 - ocorreram 14 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS

Total de invasões, segundo o INCRA: 54 invasões.

Notem que as ocupações ilegais dos satélites do PT diminuíram drasticamente.

GOVERNO BOLSONARO:
2019 - ocorreram 11 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2020 - ocorreram 11 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2021 - ocorreram 17 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.
2022 – ocorreram 25 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.

Total de invasões, nos quatro anos de governo Bolsonaro: 64 invasões.

DOIS MESES DO GOVERNO LULA:
2023 - ocorreram 13 INVASÕES DE TERRAS COLETIVAS.

Cinicamente, o capiau que dirige a nação, ao anunciar a intervenção federal na segurança pública de Brasília, dia 8 de janeiro de 2023, domingo, afirmou:

- “Nunca vocês leram alguma notícia sobre um movimento ou partido de esquerda invadir o Congresso Nacional, a Suprema Corte ou o Palácio do Planalto”.

Pois bem, vamos aos fatos:

Em junho de 2006 os comunas/socialistas invadiram Congresso Nacional. Quem governava o país era Lula. Integrantes do MST invadiram e depredaram a Câmara dos Deputados. Bruno Maranhão liderava os terroristas. Quase mil policiais foram deslocados para o Congresso, mas permaneceram do lado de fora do prédio. O prejuízo material foi de R$ 150 mil.

Em junho de 2013, militantes/terroristas de esquerda tentaram invadir o Palácio do Itamaraty, em Brasília, e promoveram um quebra-quebra — com direito a incêndio no local. Os invasores foram identificados e entre eles, havia indígenas, militantes do MST e MTST, comunistas e ativistas LGBT+. A polícia apareceu e houve enfrentamento. No interior do Itamaraty, 13 salas foram atingidas pelas chamas.

Em 2014, manifestantes do MST tentaram invadir o Palácio do Planalto. Os vândalos destruíram barricadas de ferro que protegiam o Palácio, mas foram contidos pelos policiais. O grupo de esquerda realizava uma marcha na Esplanada dos Ministérios como parte da programação de seu 6º Congresso Nacional. Jaime Amorim, um dos integrantes do MST nacional, repetiu a cantilena: - “Quando o governo não faz reforma agrária é isso que acontece, cria conflitos”.

Em maio de 2017, 45 mil manifestantes de centrais sindicais e movimentos sociais de esquerda depredaram prédios dos ministérios em Brasília. Os militantes quebraram vidros, picharam e invadiram prédios da Esplanada. De acordo com funcionários do Ministério da Agricultura, os manifestantes atearam fogo ao auditório do prédio e quebraram os porta-retratos na galeria dos ex-ministros.

No Ministério do Planejamento, sofás foram colocados do lado de fora do prédio, que também foi incendiado. No Ministério da Cultura, documentos e computadores foram arremessados para fora. Os ministérios da Fazenda, do Turismo e de Minas e Energia também foram alvos de vandalismo.

Em 2020, um grupo de mulheres do MST depredou a entrada e o saguão do Ministério da Agricultura. De acordo com o próprio movimento, 3,5 mil pessoas foram às manifestações, que fecharam parte da pista da Esplanada dos Ministérios impedindo o acesso de funcionários. Paredes, o chão e o elevador do térreo do prédio foram pichados. Embalagens de agrotóxicos de tinta vermelha, para simular sangue, foram jogadas no saguão. Segundo o MST, o objetivo dos protestos seriam os “cortes nos investimentos públicos e a liberação desenfreada de agrotóxicos pelo governo Bolsonaro”.

Em 07 de março de 2023, na cerimônia de entrega da Ordem do Mérito do Tribunal Superior Eleitoral a Rodrigo Pacheco, Carmem Lúcia, em discurso feito em nome da corte eleitoral, sem citar nominalmente Jair Bolsonaro, afirmou:

- “O Brasil experimentou conflitos instigados por contaminação de ideias de destruição democrática, por mentiras destiladas, falsidades divulgadas e dúvidas insufladas contra instituições”.

Carmem Lúcia e seus pares estão com amnésia. Eis o que noticiavam os jornais em 06/04/2018:

- “Manifestantes do MST jogam bombas de tinta vermelha em prédio onde Cármen Lúcia tem imóvel em BH”. Com bandeiras e vestindo vermelho, o grupo que é contra a prisão do ex-presidente Lula atirou bombas de tinta e fez pichações nos muros e calçadas do edifício. Disse a diretora do MST Miriam Muniz:

- “O grupo não vai “dar descanso” para essa “corja”. Vimos essa semana que o Supremo é tão golpista quanto o Temer”.

O MST publicou vídeo e fotos da “intervenção” no prédio da ministra. Eles picharam no chão “Cármen golpista” e jogaram tinta vermelha na fachada do prédio. Imagens do ataque também foram publicadas nas redes sociais do PT. O prédio da Ouvidoria do MP também foi também foi pichado pelo MST.

 Eis a manchete do R7 Planalto:

“PT na Câmara apoia ataque a apartamento de Cármen Lúcia”. Perfil oficial do partido na Câmara diz que foi um "protesto contra comportamento da ministra à frente à presidência do STF”. (https://noticias.r7.com/prisma/r7-planalto/pt-na-camara-apoia-ataque-a-apartamento-de-carmen-lucia-2....

Em 29 de outubro de 2009 a Agencia do Estado publicava e a Revista Veja repetia na coluna de Reinaldo Azevedo:

- “O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi alvo de ataques de lideranças do Movimento dos Sem-Terra (MST), nesta quinta-feira, 29, durante ato para lembrar a existência de terras públicas griladas na região de Iaras, no centro-oeste de São Paulo”.

O coordenador nacional do movimento, Gilmar Mauro, disse que Mendes se transformou em porta-voz dos setores mais retrógrados da sociedade:

- “Se a Constituição não é cumprida, que moral ele tem para criticar o MST? Ele que vá dar conselhos aos filhos dele”.

Todos esses fatos estão publicados na Internet. Entre dezenas de publicações, cito a Revista Oeste, a revista Veja, o site O Antagonista, A Gazeta do Povo, UOL, Diário do Poder...

Tudo isso é muito triste. Ficamos deprimidos ao constatar as mentiras e o cinismo daqueles que governam a nação. Autoridades do Executivo, do Judiciário, do Legislativo, todos mentem. Mentem a nação usando palavras doces, falado de amor, de paz e se alinham, convenientemente, a favor ou contra aqueles sobre os quais mentiram, dependendo de seus interesses, todos se abraçam e continuam mentindo.

Na campanha presidencial de 1919, o grande Rui Barbosa antevia e denunciava o Brasil caxingó, uma nação com uma cloaca máxima, um Brasil anêmico, opilado, barrigudo, pernimbambo, cretino, desnervado, sem memória, um pântano lodoso criado pelas administrações do país, o “Reino da Mentira”:

“Mentira toda ela. Mentira de tudo, em tudo e por tudo. Mentira na terra, no ar, até no céu, onde, segundo o padre Vieira (que não chegou a conhecer o sr. Urbano Santos), o próprio sol mentia ao Maranhão, e direis que hoje mente ao Brasil inteiro.
Mentira nos protestos. Mentira nas promessas. Mentira nos programas. Mentira nos projetos. Mentira nos progressos. Mentira nas reformas. Mentira nas convicções. Mentira nas transmutações. Mentira nas soluções. Mentira nos homens, nos atos e nas coisas. Mentira no rosto, na voz, na postura, no gesto, na palavra, na escrita. Mentira nos partidos, nas coligações e nos blocos. Mentira dos caudilhos aos seus apaniguados, mentira dos seus apaniguados à nação.
Mentira nas instituições. Mentira nas eleições. Mentira nas apurações. Mentira nas mensagens. Mentira nos relatórios. Mentira nos inquéritos. Mentira nos concursos. Mentira nas embaixadas. Mentira nas candidaturas. Mentira nas garantias. Mentira nas responsabilidades. Mentira nos desmentidos. A mentira geral. O monopólio da mentira.
Uma impregnação tal das consciências pela mentira, que se acaba por se não discernir a mentira da verdade, que os contaminados acabam por mentir a si mesmos, e os indenes, ao cabo, muitas vezes não sabem se estão, ou não estão mentindo”.
Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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