Sábado, 03 de Setembro de 2022
A primeira coisa que você tem de saber do suposto ataque a vice Argentina, é que o cara realmente é brasileiro, mas não pisa no Brasil há mais de vinte anos.
O segundo fato interessante, é que ele não tem contato com brasileiros, muito menos os bolsonaristas.
O terceiro fato, é que existem relatos de publicações que foram divulgadas horas antes do suposto atentado, e que perfis foram criados rapidamente para tentar forçar ilações no intuito de tentar comprometer a direita na América do Sul.
O cara se aproxima e dispara com falha no rosto da mulher, que se preocupa apenas com sua peruca. Logo após o encontro com o assassino, a "presidenta" dá autógrafos, e tira fotos com apoiadores, como se o fato de verdade não abalasse sua estada ali. Um pouco diferente do que aconteceu com Bonoro em Juíz de Fora.
O pai do rapaz (Teve problemas diplomáticos tendo de abandonar o Brasil), é chileno, e a mãe argentina. Com ajuda de um apoiador da página, salvamos o perfil que foi retirado do Instagram. Apesar de ligações com nacionalistas argentinos, o rapaz cita algumas vezes Bolsonaro, como cita outros líderes anti-esquerda. Kirchner também se beneficia da polêmica, visto seus processos e rejeição entre os argentinos.
Inácio, já usa o fato para fugir da polêmica do fracasso do debate, e desde a semana passada está se apoiando em narrativas internacionais. Amazônia, ESG, Boric e golpes na América do Sul passam a ser a nova estratégia do crustáceo, no sentido de inibir o crescimento de Bonoro, que superou todas as expectativas.
Mas a manobra pode ser mais um grande tiro no pé, pois o fato trouxe Adélio para assunto dos Trending Topics. Justamente o contrário de quem imaginou essa bagunça toda. Os advogados dele vieram de jatinho? Vão fazer perícia no celular? Vão considerar inimputável? Qual o partido dele?
As comparações serão inevitáveis.
Até Outubro teremos um monte de escândalos e narrativas, pois estão no auge do desespero. Por isso, lembrem sempre da regra dos três dias, e mantenham a calma.
Para Ciro Nogueira, a dúvida é se ganhamos no primeiro ou no segundo turno.
E eu acompanho ele nesse raciocínio.
Victor Vonn Serran
Articulista
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