Segunda, 24 de Outubro de 2022
Quando se instalou por lá o iFood tinha como meta rivalizar com a Rappi, empresa colombiana líder do mercado local que, por sinal, também atua no Brasil com delivery.
E o negócio avançava rapidamente.
Em março de 2021, o aplicativo atingiu a consolidação, adquirindo outra tradicional operadora de entregas local, a 'domicilios.com', atendendo 25 mil empresas e ampliando a oferta de restaurantes em 21% em várias cidades do país, entre elas Bogotá, Cali, Medellín, Manizales, Barranquilla, Santa Marta, Montería e Valledupar.
A empresa publicou um comunicado nas redes citando ‘estratégia de negócios em função do momento do mercado de capitais”
Mas o fato é que, desde agosto, após a posse do novo presidente colombiano de extrema esquerda, Gustavo Petro, ‘as coisas’ começaram a mudar rapidamente no país, com o risco à propriedade privada, o aumento das garras do estado e dos impostos e, claro, a regulamentação de vários setores.
Algo parecido com o que o candidato de esquerda do PT pretende fazer aqui no Brasil, caso seja eleito ao Palácio do Planalto.
No Brasil a iFood domina o mercado de delivery, com 270 mil empresas catalogadas em cerca de 1200 cidades e, olhem só, segundo dados de 2020, empregando mais de 730 mil trabalhadores e girando mais de R$ 32 bilhões do PIB nacional.
O iFood sai da Colombia sem ‘estardalhaço’, mas está claro que, educadamente, preferiu não citar uma conhecida lição que todo grande empresário conhece bem:
“Quando o socialismo chega, não há capitalismo que resista”.
A ameaça é real e está batendo à nossa porta!
Fonte: Jornal da Cidade Online
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