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quinta-feira, 15 de abril de 2021

“Entre a saúde dos passageiros e o alívio financeiro da Companhia de Metrô, o Governo de SP optou pelo dinheiro” (veja o vídeo)

 Quinta, 15 de Abril de 2021

A redução do volume de passageiros diários provocada pela pandemia da Covid-19 ameaçou diminuir, ainda mais, o lucro da Companhia de Metrô de São Paulo, em 2020. Entre a saúde dos passageiros e o alívio financeiro da empresa, o Governo de São Paulo, capitaneado por João Doria (PSDB), optou pelo dinheiro.

Dessa forma, em vez da adoção de medidas de distanciamento social; o que houve foi a diminuição irresponsável e incoerente dos vagões do metrô e a “eternização” obrigatória das aglomerações dos trabalhadores que disseminam o vírus chinês.

“Essa decisão estarrecedora está escancarada no relatório anual da Companhia de Metrô que, mesmo assim, registrou um prejuízo de um bilhão e 700 milhões de reais, em 2020”, afirma o jornalista Augusto Nunes.
E continua:
“Para que o ‘buraco’ não fosse ainda maior, uma imensidão de usuários permaneceu exposta à contaminação. Na linha verde, que opera na avenida Paulista, oito composições deixaram de circular. Na linha vermelha, famosa pela super lotação permanente, ‘sumiram’ dos trilhos onze composições, três das quais em horário de ‘pico’”.
“O que tem a dizer o governador João Doria e os integrantes do centro de contingenciamento da Covid-19? Até agora, um diretor do metrô limitou-se a sugerir que os passageiros não conversam entre si. Ou seja: a solução para as aglomerações homicidas do metrô é o silêncio”, conclui a análise.

O transporte público de São Paulo registrou superlotação, mesmo em etapa emergencial. A população, que usa esse meio para se deslocar, recebe, em média, até dois salários mínimos.

Em nota, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos informou que está com “’Operação Monitorada’ desde o início da pandemia e avalia, sistematicamente, cada faixa de horário”. Alexandre Baldy, responsável pelos transportes no Estado, defende o escalonamento obrigatório de entrada e saída de trabalhadores em atividades essenciais “como um caminho possível para evitar a concentração de passageiros nos horários de pico”.

A prefeitura, por meio da SPTrans, disse que a frota de ônibus foi mantida acima da demanda e que, atualmente, trabalha com 93,34% nos bairros mais afastados do centro e em 88,25% em toda a cidade.

Nem governo e nem prefeitura comentaram sobre as aglomerações que persistem no transporte coletivo ou de como serão enfrentadas.

Confira o vídeo:

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

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