Segunda, 28 de Fevereiro de 2022
Ocorre que esses infernos existem desde sempre e continuarão a existir, quer os lunáticos desejem ou não.
Acreditar que é possível varrer as guerras do planeta e alcançar uma infinita paz mundial, onde todos terão nojinho de armas e socializarão seus roskoffs em rituais purificadores em noites de lua cheia, é de uma estupidez não apenas monumental, mas genocida.
Uma nação que se desarma não está dando um "exemplo de paz a ser seguido", mas se tornando uma presa fácil de outras nações, e também incentivando o ataque, uma vez que nações guerreiras desprezam as nações desarmamentistas.
O antigo ditado "Se você deseja a paz, se prepare para a guerra" jamais deixará de ser verdadeiro. Mês sim, mês não, tem algum líder vagabundo dizendo que a nossa Amazônia deve ser "partilhada", pois é "propriedade da humanidade".
A pergunta: alguém já ouviu esses líderes vagabundos dizerem que vão "partilhar" alguma parte da Rússia, da China, da Coréia do Norte ou dos EUA?
Claro que não.
Si vis pacem, para bellum.
Marco Frenette. Jornalista e escritor.
Fonte: Jornal da cidade Online
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