Domingo, 05 de Março de 2023
A declaração foi proferida pela jornalista e comentarista da bancada da CNN Brasil, Gabriela Araujo, durante programação ao vivo.
Na pauta, a possível utilização do banco de dados da Receita Federal para acessar informações sigilosas de ‘supostos adversários’ de Jair Bolsonaro, ainda no período em que o capitão estava à frente do Palácio do Planalto.
Mas ao invés de tratar da questão, Gabriela preferiu criar uma nova narrativa:
“A participação direta dele na invasão de privacidade de pessoas, sem fundamento legal… a gente precisa saber quem mandou, né? Eu quero saber, primeiro quem mandou matar Marielle e, em segundo, quem mandou abrir o sigilo dos desafetos de Bolsonaro… e pode ser até a mesma pessoa”, disse a jornalista.
A apresentadora Raquel Landim notou a grave acusação ‘mal-disfarçada’ e com evidente objetivo de tentar incriminar o próprio presidente, chamando a atenção da colega:
"Nossa mas com base no que você vai dizer isso?"
Eis a resposta, ainda mais ridícula:
"Não, eu estou falando aqui… não sei”.
Nota-se que a comentarista desconhece totalmente os procedimentos e padrões do jornalismo feito com seriedade, cujos conteúdos e até as opiniões, ainda que com total liberdade de expressão, devem ser baseados em provas e evidências… O que é chamado, tecnicamente, de ‘lide’, o ‘elemento fundamental da notícia’ baseado no ‘fato’ propriamente dito.
A afirmação da moça indica, ainda, que ela é só mais uma entre os muitos que rasgaram a cartilha da ética profissional e agora estão a serviço das narrativas do governo do ex-presidiário.
Uma vergonha!
Assista:
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