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domingo, 5 de março de 2023

Com apenas dois meses, rachas no partido e disputas internas expõem o início da tragédia petista

Domingo, 05 de Março de 2023

O ex-presidiário Lula (PT) nem chegou aos 60 dias e a teoria de congregar o máximo de partidos políticos, ideologias e objetivos diferentes - tudo junto e misturado - para derrotar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já influencia negativamente dentro do próprio governo.

Começa que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não é lá muito amigo da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. A disputa entre eles resultou que o Governo Federal decidiu apenas no último minuto o que faria com a desoneração de impostos federais colocada em prática por Bolsonaro em 2022.

Ao final da queda de braço, o "poste" venceu e a taxação foi retomada.

- Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha - disse, "sabiamente", a deputada.

Outro ponto de desgaste do governo de esquerda é a reforma tributária, cujos interesses apontam para muitos lados. Começa que o grupo de trabalho que discute o tema é presidido pelo deputado petista Reginaldo Lopes (MG). Porém, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) é o relator. No primeiro encontro entre eles, as faíscas foram tão fortes que cogita-se a instalação de uma comissão especial para resolver o caso. 

A reforma tributária é um assunto tão complexo que prefeitos de todo o Brasil já reúnem-se para evitar a aprovação do texto tal como o PT sugere. É que o partido de Lula, que retornou a obrigatoriedade do imposto sindical para o trabalhador, quer pôr fim ao Imposto Sobre Serviços, o ISS, que é uma fonte de renda municipal. Claro que os gestores estão dando os seus "pulos" para evitar a "desgraça". 

Para disfarçar a lambança que vem fazendo para ajudar ditaduras-amigas mundo afora e tentar justificar o descontrole nos gastos públicos e a falta de responsabilidade fiscal, Lula traça um plano muito comum em países de esquerda, mas não tem aprovação unânime dos aliados: vai jogar a culpa num inimigo imaginário (Como Venezuela faz com os Estados Unidos) ou vai atribuir a incompetência ao antecessor, Jair Bolsonaro, assim como age a Argentina, de Fernández e Kirchner.

Para ter êxito, o ex-presidiário vai precisar de toda a ajuda dos artistas, influenciadores, militantes e "especialistas" da área econômica para fazer o povo brasileiro acreditar em duas mentiras: a primeira é que ele fala a verdade e a segunda de que a gestão do conservador teria dado errado; o que de forma nenhuma será tarefa fácil. Pois, o Planalto, sob o comando do líder da direita, fechou as contas públicas no azul, conseguiu meses de deflação, baixou o preço dos combustíveis diversas vezes e até reduziu o número de homicídios no Brasil.

Serão quatro anos agonizantes para o povo brasileiro, sem dúvida! E muitos desentendimentos ainda vão rolar. Mas, o pior de tudo é que o PT tem uma carta na manga: há formas de se aprovar as medidas defendidas pela sigla sem necessariamente passar pela aprovação do Congresso Nacional.

E que Deus nos acuda!

Fonte: Jornal da Cidade Online

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