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domingo, 15 de maio de 2022

EDITORIAL ESTADÃO: Lula faz o eleitor de bobo. Petista quer fazer o País acreditar que, se ele é “inocente”, então nunca houve petrolão

Domingo, 15 de Maio de 2022

Foto: Mateus Bonomi/AP/Image Plus

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter recuperado seus direitos políticos após a anulação de suas condenações judiciais no âmbito da Operação Lava Jato, mas isso não significa, nem de longe, que ele tenha sido absolvido pela Justiça nem tampouco que possa apagar o passado, como tenta fazer ao inventar um discurso sobre a Petrobras nesta pré-campanha à Presidência da República. Ao agir assim, Lula trata como idiotas milhões de brasileiros que não se ajoelham sob o altar do PT e que lembram muito bem como o partido tomou a Petrobras de assalto para transformar a empresa em instrumento de política econômica e um centro privado de financiamento de campanha e enriquecimento ilícito.

Qualquer cidadão minimamente informado e que ainda seja capaz de analisar os fatos sem ter o raciocínio comprometido por paixões políticas sabe que a anulação das sentenças penais condenatórias de Lula se deu por razões de natureza processual, não de mérito. A rigor, as decisões favoráveis ao ex-presidente tomadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – que, ao fim e ao cabo, lhe restituíram o direito de disputar eleições – dizem respeito apenas aos erros cometidos pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela primeira instância da Justiça Federal em Curitiba; Lula não foi “inocentado” de nada.

De forma muito ardilosa, Lula explora essa peculiaridade de sua situação jurídico-penal para tentar apagar o “petrolão” da história. O ex-presidente sabe que o “mensalão” e o “petrolão” serão temas incontornáveis em sua tentativa de voltar ao Palácio do Planalto. Logo, tenta induzir parte dos eleitores a acreditar que, se ele próprio não foi condenado pelo maior escândalo de corrupção da história do País, é porque não houve escândalo de corrupção algum. Simples assim.

Lula quer fazer o País acreditar que o “petrolão” não existiu e que ele, caso seja eleito, vai “recuperar a Petrobras”, sabe-se lá do quê. “Nós precisamos fazer com que a Petrobras volte a ser uma grande empresa nacional, uma das maiores do mundo”, disse Lula no discurso de lançamento de sua pré-candidatura, no dia 7 passado. “(Temos de) Colocá-la de novo a serviço do povo brasileiro”, arrematou o ex-presidente.

Em primeiro lugar, é de justiça reconhecer que a Petrobras voltou a ser uma grande empresa durante o governo de Michel Temer. Lula pode contar com a amnésia de parte dos brasileiros, mas cabe recordar que foi durante o governo Temer que a Petrobras se reergueu dos escombros do “petrolão” ao adotar uma administração mais profissional, sobretudo a partir da reorientação de sua política de preços, que passou a ser atrelada às variações do dólar e da cotação do óleo no mercado internacional. Os resultados positivos da empresa desde então falam por si sós.

Lula também aposta na desinformação ao prometer “colocar a Petrobras a serviço do povo brasileiro”. Trata-se de uma falácia eleitoreira, no melhor cenário, ou de uma ameaça de intervenção, no pior. Embora a União seja sua maior acionista, a Petrobras não é uma empresa estatal pura, é uma empresa de economia mista e capital aberto. Presta-se, portanto, a atingir seus objetivos empresariais por meio de uma gestão eficiente, com vistas a remunerar os investimentos que recebe de seus acionistas. Não se presta a ser um instrumento de execução de políticas públicas que favoreçam governos de turno. A corrupção, sem dúvida alguma, causou enormes prejuízos à Petrobras e aos seus acionistas, mas foi a apropriação da empresa durante os governos petistas, os maus investimentos que foi obrigada a fazer e o sacrifício da boa administração em nome dos interesses eleitorais do PT que quase a levaram à bancarrota.

Nesse aspecto, Lula e o presidente Jair Bolsonaro têm uma ideia muito semelhante sobre a Petrobras. Ambos enxergam a empresa como um anexo do Palácio do Planalto. A vitória de um ou de outro na eleição presidencial de outubro prenuncia tempos difíceis não apenas para a empresa, mas para o País.

Estadão Conteúdo

OPINIÃO DOS LEITORES

  1. Todo mundo sabe que lula é um bandido da pior espécie, quem o apoia ou é muito idiota ou um bandido igual a ele, só isso. Agora é vê em qual situação, vc que o apoia, se enquadra?

  2. É assim que esse petraste trata seus eleitores, idiotas, miseráveis e analfabetos funcionais.
    Já o nosso divino MESSIAS nos trata como filhos e herdeiro do céu.

    1. Já pedi em oração para que Nosso Messias Terrestre reduza os imposto dos protetores acrílicos sintéticos flexíveis com vários espectros de cor ensejados em telemóveis, para que eu continue possa pagar direito meu Pejot 208

  3. Tem blog que as vezes da nojo de se ver com tanta politicagem besta, tipo postando matéria favoráveis ao de sua preferencia, e matérias contra o que não vota. O jornalismo deveria ser mais sério e imparcial por parte de alguns, que deveriam deixar suas preferencias pra ele e a urna, jornalista tendencioso não merece credibilidade, é como ele tivesse leitor só de um lado politico.

  4. O eleitorado do Messias Bolsonaro é inteligente, não seria feito de bobo jamais. Mais esse senhor de nine fings consegue enganar esses esquerdalhas iguinorantes

  5. Só que tem petista por aí….que se chegar um caminhão baú com a estrela do PT roubar todo o móvel da casa dele…ele ainda vai dizer que não foi o PT…

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