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quinta-feira, 3 de julho de 2014

“Militância comissionada” e a “doce ilusão” da liderança política

Quinta-Feira - 03/07/2014
 
Jogo do poder


Um bom exemplo de “militância comissionada” é o que aconteceu à prefeita cassada e afastada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), quando tentou novamente concorrer à prefeitura. Sumiram quase todos.

Nas escaramuças de movimentação de rua, tentando botar a campanha para valer, Cláudia contou com escassas presenças de correligionários e raros comissionados que ainda ficaram fieis a seu nome, mesmo com outro prefeito (mesmo que interino) na prefeitura.



É mais ou menos o que tende a acontecer com a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB).

O prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD) é que poderá lhe dar uma sobrevida, dependendo da forma como tratará a militância comissionada da ex-prefeita, que ocupa centenas e centenas de cargos no município.

Na prática, Mossoró só tem dois grupos políticos com militância de verdade: o da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o da deputada federal Sandra Rosado (PSB).

O prefeito Francisco José vive o que Cláudia viveu de forma fugaz, iludindo-se com tapinhas nas cotas, “selfie”, abraços e declarações de fidelidade nas redes sociais.

A forma como vai governar e a capacidade de construir uma liderança, sendo sobretudo correto nos compromissos e inspirando confiança, determinarão seu futuro.

O resto é faz-de-conta. Doce ilusão passageira.

Cláudia que não me deixa mentir: foi rapidamente jogada no ostracismo por quem lhe jurava devoção.
 
 
Fonte: Carlos Santos

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Contato : (84) 9 9151-0643

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