Terça-Feira - 18/03/2014
RN Insustentável
Parece se complicar a cada dia a situação do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró. Vai de mal a pior.
Mural com escalas não atende às necessidades do hospital (Foto: Blog Carlos Santos)
Apesar de enxuto das despesas estratosféricas que viveu, na gestão tocada por duas terceirizadas, o hospital em gestão direta do próprio Estado é um crescente desastre. Não consegue – paradoxalmente – funcionar a contento.
Novo exemplo está na escala de médicos. O normal seria a atuação simultânea de três ginecologistas. Ontem (segunda-feira, 17), ficaram dois. Um no turno matutino, outro no vespertino. Ou seja, “de corpo presente”, só um.
A pediatria formalizou documento alertando que na quinta-feira (20), cruza os braços. Não trabalha e ponto final.
Insatisfação
No mural do hospital, não era exposto até ontem como será preenchida a escala nos próximos dias.
Anestesiologistas, UTI adulto e pediatras não publicaram nada.
A atmosfera no Hospital da Mulher é de crescente insatisfação. A falta de compromisso do Governo do Estado é materializada no “enrolation” do secretário da Saúde Pública, Luiz Roberto Fonseca.
Ele passou a ter o mesmo crédito de uma cédula de R$ 3,00 perante os profissionais. Tudo o que ele garante, não sobrevive aos fatos.
Nota do Blog - Esse é o mesmo secretário que anunciou no dia 22 de maio do ano passado uma rigorosa sindicância para apurar comportamento funcional da assistente social Ruth Ciarlini (DEM), no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), e até hoje, quase um ano depois, não publicou resultado da suposta apuração.
Ela foi denunciada por não trabalhar e ainda assim faturar em plantões e hora-extra.
Sobra dinheiro de um lado, falta no essencial. A Saúde é farta em recursos, mas não em aplicação correta e plena lisura.
Fonte: Carlos Santos
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