Sábado, 27 de Agosto de 2022
O presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), entidade responsável por elaborar a lista tríplice de candidatos ao cargo de procurador-geral da República, Ubiratan Cazetta, disse nesta sexta-feira (26) ver “incoerência” de Lula em não se comprometer a seguir as indicações da entidade para a escolha do procurador-geral da República, caso seja eleito presidente em outubro,.
Em sua entrevista ao Jornal Nacional na última quinta (25), o petista se esquivou de dizer se vai retomar a tradição de nomear o chefe do Ministério Público Federal a partir de uma lista tríplice formulada pela categoria —disse que preferia deixar uma “pulguinha atrás da orelha”.
Cazetta argumentou que a lista tríplice dá mais transparência à escolha do procurador-geral, uma vez que os interessados devem se apresentar como candidatos e divulgar suas propostas.
Embora o presidente não seja obrigado a escolher alguém da lista, tanto Lula quanto seus sucessores Dilma Rousseff e Michel Temer sempre indicaram nomes vindos dela. A tradição foi quebrada por Jair Bolsonaro na indicação de Augusto Aras —hoje, o PGR é alvo de críticas no próprio MP por seu percebido alinhamento com o chefe do Executivo.
O Antagonista com informações de Estadão
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