Sábado, 22 de Maio de 2021
Após o encerramento da sessão desta quinta-feira (20), da CPI da COVID, no Senado Federal, enfrentada por Eduardo Pazuello com extrema paciência e respostas que amassaram a narrativa dos inquisidores, o relator, Renan Calheiros, parece ter ficado sem rumo.
A solução que encontrou para insistir no erro e justificar a vergonha foi apresentada na entrevista coletiva, concedida na sequência, e vem sendo repetida pela extrema esquerda, como se fosse um mantra.
É a matemática de Renan sobre as “14 mentiras” que Pazuello teria dito no depoimento.
Perguntado sobre quais eram essas mentiras, o “Atleta” das planilhas da Odebrecht, parece ter se perdido nos próprios pensamentos, mas foi socorrido pelo presidente da comissão Omar Aziz, que solicitou a apresentação de um relatório preliminar.
Relatório que, aliás, já deve estar quase pronto (pelas mãos de sua dezena de assessores de gabinete) e só aguarda a inserção de dados e informações fantasiosas, considerando que o juízo de valor do relator já está determinado desde antes do início da CPI.
A matemática de contos de fadas “das 14 mentiras” a que se apega Renan Calheiros, infelizmente parece ter mais valor do que a matemática real. A dos 17 inquéritos no âmbito do STF (que se arrastam eternamente) em que o político alagoano é investigado em crimes de peculato, corrupção, desvio de verbas públicas e tráfico de influências, entre outros.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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