martins em pauta

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Carta Capital aponta violência que jornalista retrata fielmente

Via Carlos santos

Cézar é uma escassa voz, de lucidez, em meio à politicalha da segurança

A influente revista Carta Capital, em sua versão On line, destaca a violência no Rio Grande do Norte. Mostra o cenário de guerra civil no estado, nas “barbas” das autoridades, que insistem em enganar o povo com propaganda e medidas de faz-de-conta.

Na matéria, uma das fontes de consulta é o jornalista Cézar Alves, que tem sido uma das raras vozes consistentes em defesa de uma polícia técnico-científica que ajude a por fim à impunidade.

“Crimes sem solução e as execuções no Rio Grande do Norte” é o título da postagem da Carta Capital. Veja abaixo:

Os crimes de execução não são nenhuma novidade no Brasil, mas quando uma onda desses crimes começa a tomar efeito no Rio Grande do Norte, fica claro que o grande motivador desses crimes é a impunidade ocasionada pela ausência de uma polícia equipada e treinada para a investigação criminal.

Podemos tomar como exemplos dessa nova onda algumas execuções ocorridas no segundo semestre de 2011 no estado, notificadas pela mídia local: duas execuções de apenados, inclusive um do sistema semi-aberto, e também o soldado Ramalho, do 4º BPM, que foi assassinado perto da base da polícia comunitária.

A morte de policiais por execução é uma prática no Rio Grande do Norte e sobre isso o jornalista Cezar Alves se pronuncia em seu blog Retratos do Oeste, do jornal online NoMinuto.com: “Cada policial executado é um pedaço de mim que se vai, pelo tanto que peço pelo básico para a polícia funcionar”.

Os crimes não param. O município de Mossoró é campeão no índice de homicídios (média de 66 por universo de 100 mil habitantes em 2011) e que certamente, na sua grande maioria, ficarão sem solução, pois além da situação do quadro funcional já citada, ainda falta o apoio técnico de uma polícia científica bem equipada.

Veja matéria na íntegra clicando AQUI.

Veja também AQUI entrevista especial que o Blog fez com Cézar Alves, em que assinala seu papel de ativista social, com uso das redes sociais e outras ferramentas da Web.

Nota do Blog - Ouvi muitos dizerem que ele é um “louco”. Que seja.

Sua “insanidade” tem-nos ajudado a discutir a violência urbana de forma técnico-científica, desapontando àqueles que insistem em tratar o tema rugindo impropérios ou disparando desinformação por desconhecimento de causa ou má-fé politiqueira.

Ave, Cézar!

Orgulho-me de tê-lo como amigo e profissional desse meio tão sinuoso e movediço.

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