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quarta-feira, 1 de março de 2023

Revelada a mais nova investida da perigosa facção PCC

 Quarta, 01 de Março de 2023

O PCC (Primeiro Comando da Capital) começa a fincar garras mais profundas nas instituições brasileiras.

Segundo informações, a última investida da organização, que é liderada por Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, envolve a manobra jurídica para garantir aos presos mais perigosos do país o direito de desfrutar de visitas íntimas.

Curioso, até 30 dias atrás Marcola estava esquecido num presidio de segurança máxima em Porto Velho (RO). Uma das primeiras ações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, foi transferi-lo para Brasília – onde seus advogados e parceiros tem uma facilidade logística muito maior.

Fica difícil imaginar uma explicação para tirar o detento mais perigoso do Brasil, de um local de difícil acesso como a capital de Rondônia para transferi-lo para cidade que é o 2º maior entroncamento de passageiros do Brasil.

Na época, foi alegado risco de fuga, mas, se fosse isso, ele poderia ser transferido para o presidio de segurança máxima de Mossoró (RN) ou Catanduvas (PR), ambos isolados e bem distante dos grandes centros.

Uma reportagem do portal Metrópoles revela que além de contratar advogados, a facção usa uma ONG (Organização Não Governamental) para fazer lobby pelos seus interesses. 

O PCC “contamina órgãos estratégicos na estrutura dos Três Poderes da República”.

E se isso está acontecendo, de novo, porque transferir o líder dessa bilionária organização criminosa para a capital do país? 

Usando o mesmo método que opera há décadas em São Paulo, a organização contrata advogados, e se infiltra em ONGs para conseguir conquistar benefícios penitenciários. 

O presidente ou ministro da Justiça ainda não disseram uma palavra sobre o combate ao crime organizado – a julgar pela celebração que houve em presídios após o 2º turno das eleições, pelo menos os membros do PCC estão muito ‘otimistas’. 

Nos últimos anos, depois de dominar a massa carcerária na maioria dos presídios, o PCC passou a pressionar os funcionários desses estabelecimentos: guardas penais, psicólogos, assistente sociais e até os diretores dos presídios. O PCC passou a planejar e colocar em prática emboscadas e assassinatos contra agentes federais de execuções penais.

Todos que tem contato com sistema penitenciário são alvos de extorsões, ameaças e atentados Como a jovem psicóloga, Melissa de Almeida Araújo foi morta a tiros em maio de 2017, em Cascavel (PR). Ela trabalhava no presidio federal de Catanduvas no Oeste do Paraná. Seu marido, um policial civil, também foi baleado, mas sobreviveu. 

No dia 14 de março de 2003, o juiz corregedor Antônio Machado Dias foi morto a tiros, após sair do Fórum de Presidente Prudente. Ele era responsável por julgar casos envolvendo membros da facção, o que teria desagradado o então líder Marco Willians Camacho, o Marcola.

Os três criminosos que executaram o magistrado 20 anos atrás recebem até hoje, uma pensão vitalícia de R$ 5.000/mensais do PCC.

Foi esse poderoso e violento gangster que o governo do PT tirou da longínqua Porto Velho para colocá-lo num presidio em Brasília.

É dito também que, em períodos mais recentes, a audácia e o poder de fogo bancado pelos milhões de reais amealhados com o tráfico de drogas transnacional cacifaram o PCC a lutar pela aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 518.

O pedido questiona dispositivos de norma que regulamenta visitas íntimas em penitenciárias federais.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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