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sábado, 8 de março de 2014

Polícia Civil prende quadrilha acusada de extorquir comerciantes

Material apreendido pela DeicorMaterial apreendido pela DeicorPoliciais civis da Divisão Especial de Investigação e de Combate ao Crime Organizado (Deicor), comandados pelas delegadas Sheila Freitas e Danielle Filgueira, deflagraram na sexta-feira (7), a "Operação Kidnap" (do inglês, que significa raptar), com o objetivo de prender uma quadrilha que vinha praticando extorsão mediante sequestro de comerciantes em Natal. Ao todo cinco pessoas foram presas, dentre eles três policiais militares.
Segundo a Delegacia-Geral de Polícia Civil (Degepol), os presos são os soldados Marcelo Galdino Galvão e Daniel Elias da Costa Júnior, além do cabo reserva Umbelino Francisco Filho, o taxista Edson Lima dos Santos, o "Edson Tubarão", e o entregador André Luís Fernandes.
As investigações apontam que Edson dava apoio à quadrilha e André Luís escolhia os alvos, bem como se passava por delegado durante a abordagem às vítimas. Eles estão sendo autuados por extorsão mediante sequestro, roubo, usurpação da função pública, porte ilegal de armas e munições e formação de quadrilha. Marcelo Galdino já respondeu na Justiça por extorsão.
Mandados
Ontem, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Natal. Os mandados foram cumpridos em Natal e São Gonçalo do Amarante. Umbelino foi preso na sexta-feira (28) em flagrante extorquindo dinheiro e André Luís foi preso na quinta-feira (6). Com eles foram apreendidos vários potes de suplementos alimentares para atletas, além de uma vasta quantia em dinheiro, nove armas de fogo, munições, capuzes e um distintivo da Polícia Civil.
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A delegada Sheila Freitas explicou que os acusados abordavam comerciantes, geralmente donos de lojas de suplementos alimentares, se passavam por policiais civis usando distintivo e armas de grosso calibre e alegavam que as vítimas estavam vendendo produtos ilegais. Os bandidos detinham as pessoas, colocavam-nas em um carro e no caminho faziam ameaças e extorquiam pedindo altas quantias em dinheiro para que não fossem presas. Eles agiam com agressividade na maioria dos casos e perseguiam as vítimas. "Os alvos eram escolhidos a dedo pela quadrilha, eles investigavam a vida dessas pessoas para saber se elas tinham algum poder aquisitivo", explicou.
As investigações em torno desses crimes já duram quatro meses. A titular da Deicor acredita que a quadrilha vinha agindo há muito tempo, devido a quantidade de bens que ostentavam, como carros de luxo, joias e objetos de grande valor. Ela também afirmou que ainda há outros envolvidos a serem presos.


Fonte Omossoroense

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