martins em pauta

sexta-feira, 7 de março de 2014

Tudo conspira contra a Rosa


Espinhos no canteiro da Rosa
Se já não bastasse o título de pior governadora do Brasil – troféu conferido pelo renomado Ibope -, e do desastre administrativo que tem sido sua gestão, somando-se ao elevado índice de rejeição popular, comprovado pela onda de vaias que tem tomado a onde vai, a governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, DEM, caminha para enfrentar uma nova prova de fogo.

E, em seu principal reduto eleitoral, tido como o canteiro da Rosa, Mossoró.

Se o TSE não vier a sustar as eleições eleições suplementares para prefeito e vice, marcadas pelo TRE para o dia 4 de maio, Rosalba terá, que inadiavelmente, colocar sua liderança em teste.

Ora, todo mundo e seu “Raimundo” sabem, que a governadora é a maior liderança de Mossoró. Afinal, ninguém é prefeito de um município como Mossoró por três vezes, para depois se eleger senadora da República e, em seguida, ascender ao cargo de governadora do Estado, sem mérito.

Concorda?

Todavia, porém, no entanto, entretanto, também não se pode olvidar que nos últimos três pleitos para prefeito de Mossoró, a Rosa contribuiu para as eleições de Fafá Rosado (duas eleições) e de Cláudia Regina – um pleito.

Nisso, acho que todos ou, pelo menos a grande maioria também concorda.

Mas, o que também não se pode deixar de registrar, é que para fazer sua sucessora, quando encerrou seu terceiro mandato de prefeita, Rosalba teve que ir buscar Fafá Rosado, no PMDB.

Naquele momento, todos devem recordar e, igualmente, concordar, Fará era tida como prefeita de férias.

Mesmo sendo a grande líder, Rosalba, evitou lançar um dos nomes de sua confiança, para convidar Fafá para o DEM. Aí, até eu elegeria, diria o mais exaltado.

Em 2012, Rosalba até tentou lançar sua irmã, a ex-deputada estadual, Ruth Ciarlini, prefeita.

Mas, a manobra não vingou e Rosalba – leia-se Carlos Augusto Rosado -, achou melhor não arriscar e “engoliu” Cláudia Regina. Bingo, de novo!

Agora, a situação é diferente.

E por uma série de fatores.

Rosalba não terá tempo para que seu laboratório descubra uma fórmula mágica para lançar na disputa que se avizinha.

Os nomes que tem é o da prefeita cassada e afastada – quantas vezes, mesmo? – Cláudia Regina e o da secretária Kátia Pinto.

Cláudia Regina se candidata for, terá que explicar uma série de relances de seu quase um ano de governo, como por exemplo, por “causa de que” manteve fechada a UPA do BH.

Kátia Pinto tem como seu grande feito prometer um “Nogueirão padrão Fifa”, e no estádio não colocar uma pá de cal.

Ainda amargando o resultado do abuso de poder que teria cometido – é a Justiça Eleitoral e o Ministério Público que dizem -, no pleito municipal passado, agora, em Mossoró, muito dificilmente, Rosalba irá colocar em jogo, de novo, a estrutura do Governo do Estado.

Igualmente, Rosalba, não terá lhe respaldando a estrutura da Prefeitura de Mossoró.

A situação agora é outra. Ora, se o prefeito Francisco José Júnior, ele próprio não tem participado nem de inaugurações, é claro, que ainda que fosse aliado da Rosa, não iria permitir o uso da máquina em favor da mesma. Imagine que o homem deverá estar em outro palanque.

Isto posto, Rosalba corre o risco de sofrer uma grande derrota nas eleições suplementares.

Logo, alguém pode lembrar que ela já foi derrotada fragorosamente em Mossoró, quando apoiou Luís Pinto e levou uma surra de votos do “Velho Dix-huit” e depois se recuperou.

É, mas, os tempos são outros.

Uma derrota agora, pode representar a última pá de cal no projeto da reeleição.
Ou não, como diria Caê...

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