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sexta-feira, 7 de março de 2014

Governo não tem definição sobre prédio para Procon


Publicação: 07 de Março de 2014 
Uma semana é a estimativa do coordenador geral do órgão de Proteção e Defesa do Consumidor Estadual (Procon-RN), Ney Lopes Júnior, para que se encontre uma solução a curto prazo para a entidade restabelecer suas atividades normais. Na quarta-feira, 5, a sede do órgão, localizada na Avenida Tavares de Lira, na Ribeira, foi interditada completamente por orientação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN). Com isso, o atendimento ao público passou a ser feito provisoriamente nas centrais do cidadão da Zona Norte e do Via Direta.

Na Ribeira, eram feitos uma média de 80 atendimentos e seis audiências diárias. No  sistema improvisado que passou a valer a partir de ontem, a coordenadoria geral do Procon acredita que deverá haver uma queda para 50 atendimentos por dia. Segundo Ney Lopes Júnior, há três soluções para que o atendimento volte a normalidade. A primeira delas é o prédio ser completamente reformado, hipótese já descartada pelo coordenador geral, que contratou um engenheiro para fazer a análise. “Para uma reforma seria preciso derrubar o prédio e só aproveitar o terreno para construir outro. É inviável”, afirmou.
Emanuel AmaralInfiltrações comprometem não apenas as instalações físicas, mas a documentação arquivadaInfiltrações comprometem não apenas as instalações físicas, mas a documentação arquivada

Segundo Júnior, o problema é que a estrutura é antiga e não há mais material compatível para ser realizada uma reforma. Descartada a primeira opção, a segunda é encontrar um prédio público que possa abrigar a nova sede do Procon. O problema, de acordo com Ney Lopes Júnior, é que o Governo do Estado já foi procurado e informou que não há edificações disponíveis no momento. “Muito pelo contrário, me informaram que está faltando”, disse ele.

A terceira solução imediata elencada por Ney Lopes Júnior e que aparenta ser a mais viável no momento, é alugar um prédio. Mas ainda não há, de acordo com ele, candidatos. Em longo prazo, o Procon-RN deverá ter uma nova sede. Júnior diz que o projeto está em fase de identificação de terreno. Ele acredita que em seis meses a obra deve ser iniciada. 

“Temos o projeto de sede própria, com mais estrutura e com capacidade de melhor atendimento, mas isso deve ser coisa de uma dois anos”, adiantou.

O prédio onde fica a atual sede do Procon-RN é antigo, datado do início dos anos 1930. O local é visivelmente atingido pela ação do tempo. Estruturas elétricas e hidráulicas estão danificadas.  Infiltrações e inundações nos banheiros e em vários aposentos podem ser vistas a olho nu. As lajes no primeiro e segundo andares correm o risco de desabar. Segundo relatos de funcionários, ainda há presenças de ratos e gatos no prédio.

O relatório emitido pelo Crea há um mês indica a necessidade de interdição: “Somos da opinião que o local seja interditado para que se faça a manutenção que a edificação necessita”. O transformador que distribui a energia para toda a edificação pode explodir a qualquer momento e foi o ponto de maior destaque por parte dos engenheiros, que classificam a subestação inadequada.

“O Crea veio e demonstrou muita preocupação. É uma bomba relógio, um equipamento condenado por ter mais de 40 anos e não possuir peça de reposição. O pior é que numa explosão ele não compromete só o Procon, mas o quarteirão todo pode ser atingido”, destacou Ney Lopes Júnior.

Fonte:Tribuna do Norte

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