Domingo, 19 de Março de 2023
Enquanto não é instaurada a CPMI do dia 8 de janeiro no Congresso Nacional, uma outra comissão de investigação, já em curso na Câmara Distrital do DF, começa a apresentar resultados que poderão, muito em breve, comprovar que há ‘muito mais gente envolvida’ nos atos isolados de vandalismo nos ‘Palácios’ dos Três Poderes, naquele fatídico domingo.
E não são conservadores, ativistas de direita ou ‘militantes bolsonaristas’, como insistem em dizer as redações da velha mídia e representantes do judiciário, do congresso e, principalmente, do governo do ex-presidiário Lula, a começar por seu ministro da Justiça, o comunista Flávio Dino.
Uma depoimento do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento Operacional da PM do DF, colhido em uma sessão da CPI, nesta semana, revela o ‘susto’ que ele levou quando observou a facilidade com que os ‘manifestantes’ entraram nos prédios, bem como a tranquilidade para depredar, sem que ninguém das equipes de segurança os impedisse.
"A facilidade com que os manifestantes entraram dentro dos prédios, foi impressionante. Em 30 anos de polícia eu nunca vi aquela facilidade acontecer. O próprio batalhão de guarda policial não estava na sua totalidade dentro da presidência. E nós temos imagens do comandante de choque tentando efetuar as prisões e ele levou uma chave de estrela de um coronel do exército que queria liberar tudo mundo. Se todo mundo sabia, se todo mundo estava ciente, porque que só tinha 16 policiais dentro do Congresso Nacional, de 500?", questionou.
Coronel Barreto ainda esclareceu que a PM do DF não tem autonomia e jurisdição para atuar nos limites da Praça dos Três Poderes, incluindo as áreas de entorno e internas dos Palácios e edifícios.
Um relato impressionante e aterrador que comprova, por exemplo, a prevaricação de Dino.
Vale lembrar que o próprio ministro ‘acabou se entregando’ já no dia seguinte aos atos, quando disse que estava em sua sala, com a janela defronte para os jardins do Congresso Nacional e que mesmo ao ver a chegada dos manifestantes, virou-se de costas e voltou aos seus afazeres, como se nada estivesse acontecendo.
Da mesma forma, Lula parecia já estar preparado para o que viria, pois estava fora de Brasília, mas surgiu rapidamente em entrevista coletiva e com as decisões tomadas, com direito a discurso e medidas duras contra os ‘que ele considerava culpados’.
Assim, de imediato, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado e o, então, secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, acusado, mesmo em férias, fora do país.
O depoimento do Coronel da PM comprova que, se houveram culpados pelas ‘graves falhas de segurança’, eles estão lotados e respondem ao Palácio do Planalto…
Que venha logo a CPMI, pois tudo indica que ela será sucedida por um processo de impeachment.
Vale a pena assistir:
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