Quinta, 23 de Junho de 2022
O senador avalia o inquérito das fake news como uma aberração jurídica, em que Moraes "acusa, investiga e julga, se autoproclamando como censor oficial da República". Para Girão, se Barroso queria processar Magno Malta, devia tê-lo feito na primeira instância, já que o ex-senador não tem mais o foro privilegiado.
"Esta é a 21ª vez nos últimos três meses que subo à tribuna do Senado para denunciar abusos cometidos por ministros da Suprema Corte", disse ele.
Girão lembrou que, em 2013, Magno Malta fez críticas a Barroso, quando o então indicado a ministro do STF foi sabatinado no Senado. Entre as atitudes criticadas, disse o senador, estariam a defesa da legalização da maconha e a "militância" pelo aborto. Na ocasião, Magno Malta votou contra a indicação de Barroso.
"Tenho certeza de que, se o ex-senador Magno Malta estivesse aqui nesta tribuna hoje, e pudesse, iria se manifestar com indignação, não sobre seu caso em particular, que constitui para mim uma clara perseguição. Ele, com sua coragem, com sua ousadia para o bem, haveria de se manifestar com indignação sobre todos os sucessivos desvios de comportamento de vários ministros [do STF], que estão transformando a Suprema Corte de Justiça do Brasil num partido de oposição ao povo brasileiro", criticou Girão.
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