Segunda, 09 de Maio de 2022
“O que é comum a gente ver no mundo, nas republiquetas? O chefe do executivo conspirar para ficar no poder, o chefe do executivo cooptar órgãos para fraudar eleições. Aqui é exatamente o contrário. Já que as pesquisas dizem que o Lula tem 40%, o Lula vai ganhar. Então eu quero garantir a eleição do Lula com esse processo aqui”.
Com essa afirmação em sua live da última quinta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro mostrou que a decisão de seu partido, o PL, em contratar uma auditoria privada para acompanhar o processo de apuração de votos nas próximas eleições, foi uma grande ‘tacada de mestre’.O anúncio, feito durante a live, agitou as redações da velha mídia e lideranças de oposição, que criticaram a iniciativa, demonstrando uma preocupação acima do normal e que chamou a atenção.
O presidente ainda cobrou o fim da desmonetização e da perseguição dos veículos de comunicação que o apoiam e disse que os apoiadores do petista sequer necessitam fazer campanha, já que o resultado está garantido, segundo o que mostram as pesquisas:
“Ninguém precisa fazer campanha pro Lula. Não precisa uma autoridade ou outra ficar desmonetizando páginas e pessoas que nos apoiam, retirando do ar páginas que nos apoiam, ameaçando ou prendendo as pessoas que nos apoiam.
“Essa auditoria externa vai fazer esse trabalho e, se tiver de acordo, vai dar a vitória pro Lula, sem problema nenhum. A contagem do voto é a alma da democracia”
“Ninguém quer dar golpe. Como é que eu posso dar golpe se já sou o presidente?”, concluiu o chefe do executivo.
A fala de Bolsonaro revela algumas questões: Se a esquerda tem tanta confiança no processo eleitoral, ao mesmo tempo em que garante que as pesquisas demonstram a real intenção de votos, porque tem tanto medo da participação das Forças Armadas no processo? Por que temem a auditoria?
O presidente tem demonstrado, a cada dia, que é a pessoa que mais compreende como se deve jogar o ‘jogo da política’ no Brasil, com uma inteligência ímpar e estratégias que deixam seus adversários absolutamente ‘sem ação’.
Tudo dentro das quatro linhas. Tudo de acordo com o que determina a lei, atropelando o jogo sujo e imoral praticado pelo outro lado.
Veja o vídeo:
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